A juíza - Degustação

Capítulo-10

Galera teve alguns que pediram capítulos maiores mas eu peço que entendo como eu trabalho o tempo é um pouco apertado para mim nem sempre eu vou conseguir fazer capítulos maiores peço que compreendo por favor.
Capítulo não revisado.

Eu vi que ela estava falando sério, porque ela só fala o meu nome completo quando está brava. Eu dei um sorriso por lembrar disso, e mesmo contra minha vontade, eu prometi cuidar das nossas filhas e que iria tentar me permitir amar outra pessoa que não fosse ela. As nossas filhas já tinham nascido e estavam no berçário, mas ela estava muito mal. Ela olhou para mim mais uma vez e disse: "Eu vou te amar para sempre, meu amor," e deu seu último suspiro e fechou os olhos. Naquele dia, eu perdi o grande amor da minha vida. É claro que minha mãe, minha irmã fizeram de tudo para ressuscitá-la e fazer ela voltar, mas ela já não estava mais nesse mundo. Ela foi para junto de Deus, porque ele quis assim, e eu não pude fazer nada a não ser aceita que ela se foi e levou toda a minha vontade de amar com ela.

Quando percebi que não teria mais volta, que eu tinha a perdido, cai de joelhos me questionando, gritando: "Meu Deus, por quê tirou ela de mim? Por que levou a mulher que eu mais amei nessa vida? Por que me tirou tudo que eu mais amava? Por que você tirou a minha vida?" Foi exatamente isso que eu perdi nesse dia, a minha vida. Diana era isso para mim. Diana era minha vida.

Chorei muito, saí do hospital correndo para o meio da rua, passando entre os carros, e parei no parque mais próximo. Cai ajoelhada e abaixei a cabeça chorando. Ali, naquele lugar, eu prometi a mim mesma que jamais iria amar outra mulher na vida, que jamais deixaria alguém entrar no meu coração outra vez como ela entrou. Mas mais uma vez, a vida me ensinou que não posso controlar tudo.

Passei a ser uma mulher fria que não se importava com os sentimentos das pessoas. Me afastei da minha mãe, da minha irmã, até das minhas filhas. Passava o dia fora de casa para não ter que olhar o rostinho delas e lembrar da Diana. Eu sei que estou errada, mas não consigo. Cada vez que olho para elas, eu lembro do amor da minha vida, e toda dor que eu senti quando eu a perdi volta toda de novo. Fico com ódio, raiva de mim, das minhas filhas, do mundo e até, às vezes, de Deus. Vivo para o trabalho e nunca mais me relacionei com mulheres, pelo menos não amorosamente. Sempre foi só sexo. Trazia mulheres para casa toda noite para aplacar o vazio que Diana me deixou, mas a dor continua no meu coração.

Peço todo dia que ela passe, mas não sei se um dia ela vai passar. Mesmo assim, Deus sabe o que faz, né? E ele fez mais uma vez.