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Ando com as mãos no bolso enquanto entro no galpão abandonado. Havia um silêncio quase completo se não fosse as gotas de água caindo no chão.
Seattle estava em um clima melancólico, parecia que a cidade soubesse o que estava prestes a acontecer.
─ Ela disse que viria. - Uma voz masculina se faz presente no momento em que paro no meio do galpão e olho para frente vendo a figura surgir das sombras.
─ Riley. - Digo sem dar importância para o garoto. ─ Não era quem eu esperava.
─ Estava esperando a encontrar? Lamento, mas ela não está disponível. - Diz com suas mãos atrás das costas.
─ Poderia me dizer aonde encontra-la então? - Pergunto o analisando.
─ Desculpe, mas não tenho permissão para tal resposta. - Suspiro.
─ Eu estou pedindo com educação. - Digo com calma. ─ Não me faça perde-la.
O rapaz fica em silêncio enquanto nos encaramos.
O observo por alguns segundos até que percebo que não diria nada.
─ É uma pena, ouvir dizer que seus pais ainda te procuram. - Digo e antes que ele possa responder o coloco contra uma parede o erguendo do chão.
Sorrio observando-o tentar lutar contra meu aperto que o prendia.
─ Eu não estava planejando matar ninguém essa noite, mas também não estava planejando encontrar você. - Comento. ─ Planos não saem como planejamos não é mesmo?
─ O seu talvez. - Riley diz e antes que eu questione sinto duas correntes em cada braço me fazendo o soltar.
Observo recém-criados segurarem enquanto me fazem recuar para longe do vampiro.
─ Acha que vai me segurar com isso? - Questiono divertida.
─ Apenas até o sol nascer. - Diz e avança contra mim.
Sorrio puxando meu braço com força fazendo os recém-criados vacilarem e soco o estômago do rapaz que é jogado para longe.
─ Se não querem ser os próximos aconselho que me soltem. - Digo seriamente vendo os engolir seco, mas continuam segurando.
Antes que eu parta para cima deles um soco em minha barriga me faz recuar. Olho para Riley mais uma vez e bufo irritada.
Sem paciência puxo meus braços com força fazendo com que me soltasse. Em seguida inicio uma troca de socos com o vampiro que conseguiu acertar cerca de três socos em mim até que eu o derrubasse.
No momento eu que arrancaria sua cabeça sinto mãos em meu pescoço e um cheiro que conhecia bem. Antes que a olhasse meu pescoço é quebrado e tudo escurece.
(...)
Em quanto isso...
Loirinha...
Espero que quando acabar essa carta não haja por impulso, afinal você tem uma batalha para ganhar e alguns recém-criados para matar.
