٬٬ 𝐅𝐋𝐎𝐖 𝓯𝓮𝓮𝓵𝓲𝓷𝓰𝓼 ⋆ | ᵏᵃʳˡⁿᵃᵖ

⭑ 𝟒 | 𝐦𝐚𝐫𝐢𝒋𝒖𝒂𝒏𝒂 𝐭𝒊𝒎𝒆 ⭒

Peguei o saquinho no porta-luvas do carro, enquanto Jacobs abria a seda.

- Você sabe bolar gatinho? - Questionei o menor, sorrindo. Ele acena a cabeça em afirmação, assim coloco uma pequena quantidade. Karl leva até a boca, passando a língua no comprimento, de uma ponta a outra, depois enrolou firme e forte.

- Acende - Disse ele segurando após finalizar, peguei o esqueiro e acendi, ele leva até a boca e puxa um trago grande. Se inclinou em minha direção e abriu meus lábios, jogando toda fumaça da marijuana na minha boca, prendi entre meus lábios, mas logo soltei a fumaça quente no pescoço do mesmo.

Não quero ser sem educação então vou me apresentar devidamente. Meu nome é Ivan Raúl, mas meu apelido é Spreen. Tenho 18 anos e estou no último ano do ensino médio. Sou meio burro, mas serei um grande jogador de futebol futuramente, moro com meus tios, já que meus pais estão no México. E os tios que eu me refiro são os pais do Quackity, aquela criança é como um irmão pra mim e mesmo que a gente se odeie e brigue a maior parte do tempo, eu sei que se eu precisar tenho ele, e ele tem a mim.

Minha vida é engraçada, eu faço muita merda mas consigo ser feliz. Sempre vejo lado bom na situação por mais ruim que seja e acredito muito na existência de Deus, posso ser maconheiro, mas eu sou crente, tenho fé que Deus é amor, não preconceito. Eu namoro o garoto mais lindo do colégio, e eu quero levar ele pra minha vida, ele sempre me apoia em tudo e eu sou um fodido por antigamente não ter dado valor.

- Você vai pra casa? - O mesmo colocou o beck entre seus lábios e pulou para meu colo no banco do motorista, relaxei e deixei ele alí, passando as mãos pelas suas coxas.

- Depois, quero passar tempo com você. - Puxei de seus lábios e comecei a fumar também, Jacobs desceu seus lábios para o meu pescoço e encheu de beijinho, eu senti uma falta do caralho dele. Espero que eu consiga fazer as coisas serem diferentes dessa vez, ele merece o mundo.

- Maconheiro. - Ele ri, voltando aos beijinhos sutis e carinhosos, ele é muito carinhoso e atencioso. Coloquei o Beck entre o dedo indicador e o dedo do meio, com a outra mão fiz cafuné acarenciando o cabelo fofo do moreno.

- Você é um grande fã desse meu jeito, sem dúvida. - Suspirei com um toque de sarcasmo e observei-o levantar a cabeça para me dar um beijo demorado, surpreendentemente bom.

- Adoro mesmo, você é perfeito. - Não achei forças para esconder meu sorriso. Apenas encarei os azuis da íris encontrando o vermelho da esclera dos olhos dele, tão perfeito ele é, quero levar ele pra conhecer o mundo, não sou capaz de fazer nenhuma maldade ou crueldade com ele, ele é bom demais pra ser de verdade.

- Para de me cantar, tá parecendo os casais brega da escola. - Respondeu, pegando o baseado e puxou forte o suficiente deixando ficar na metade, assustei, ele estava indo rápido demais, levou toda a fumaça para os pulmões e nem uma vez sequer soltou-as no ar. Ele é foda, não tossiu mesmo quando puxou muito.

- Caralho, calma. - Peguei da mão dele e apaguei, já estava quase inacabado, e eu estava turvo, não por ter fumado muito, mas pelo cheiro da fumaça que não circulava entro do automóvel. Liguei o ar do carro e Jacobs ajeitou seu corpo no meu colo.

- Estou muito chapado. - Ele sorriu, segurou minhas mãos e guiou-as até sua cintura. Mantive um aperto firme e deixei um beijo em seu pescoço; o aroma doce ainda se destacava, mesmo em meio ao cheiro de maconha insuportável.

- Falei pra ir com calma. - subi os beijinhos até o maxilar, fui ao encontro da boca dele, aberta, perfeita para um beijo. Encaixei nossos lábios e demos início ao beijo. Quente e satisfatório, ele arranhava francamente minha nuca ao tempo que eu puxava a cintura colando nossos corpos que nesse momento praticamente se fundiram.