Narrador
Duda faleceu na manhã seguinte, ainda enquanto dormia, seus batimentos foram sumindo aos poucos, Simone entrou em desespero quando viu, passou um filme na cabeça, ela viu a filha nascer e a viu morrer , essa e uma dor inexplicável, o corpo seria velado a parte da manhã, Eduardo ficou sabendo e iria, então estavam todas em casa esperando para poder irem.
Mafe: Mãe está na hora.. - fala da porta do quarto simone estava parada em pé de frente para janela de preto
Simone chorando: Será aonde que ela está agora? - mafe anda em direção a ela e fica ao seu lado
Mafe: Com toda certeza em um lugar sem dor... De sucego e paz.
Simone: Se eu pudesse ao menos ter falado com ela
Mafe: Eu sei o que a senhora está sentindo, eu também estou, mais precisamos ser fortes por ela agora
Simone: Quando ela nasceu o dia estava aberto igual hoje, não tinha quase nenhuma nuvem no céu, pouco sol e alguns ventos
Mafe: Humrum - fala segurando choro
Simone: Dói tanto devolver para Deus o que você tanto pediu, parece que uma parte de mim está indo com ela.
Soraya: Estão prontas? - fala vendo elas
Mafe: Estamos sol... Vem mamãe - da a mão ela e elas vão
Vão todas juntas em família até o local aonde iriam enterrar a menina, reuniu bastante parentes, tanto da parte da mãe como do pai, umas horas depois Eduardo chega acompanhado da polícia, estava bastante abalado, a família sai e deixa ele sozinho com a simone junto ao caixão aonde estava a filha.
Eduardo: Quem foi que fez isso com ela? - fala chorando
Simone: Isso não importa mais, ela ja se foi.
Eduardo: Isso importa sim Simone, eu tô dentro da cadeia não sei o que acontecendo aqui fora
Simone: Você se colocou lá dentro
Eduardo: E eu deixei nossas filhas em suas mãos, olha no que deu. - fala nervoso
Simone: Eu não tenho fôlego pra discutir com você nessa situação
Eduardo respira fundo e vai até ela e abraça, um abraço aonde os dois podiam chorar.
Simone: Nós perdemos a nossa filha, nossa menina. - fala ainda no abraço olhando para o caixão
Eduardo: Deus nos deu e nos devolvemos para ele
Simone: Eu tenho culpa nisso... - eduardo sai do abraço e olha para ela
Eduardo: Não, isso não e culpa sua, você foi a melhor mãe pra nossas filhas, eu fui falho com vocês, sei que não tem como desculpa por tudo e nem espero também, mais de culpar por isso não, você é, e sempre vai ser a mãe das minhas filhas.
Eles se despedem juntos da filha, o resto do pessoal volta para lá e fazem uma oração antes de enterrarem o corpo, falam algumas palavras, Soraya sempre ao lado dela, logo o eles fecham o caixão e levam para o lugar aonde iriam enterrar, a família por completo estava a base do choro, com ajuda colocaram o caixão no buraco, quando um carro chega e vai até ela.
Clara: Fui eu! - fala olhando para eles
Soraya: Clara?
Clara: Fui eu que coloquei a sua mãe na cadeia, fui eu que mandei atropelar a sua filha Simone, seu que talvez você não me perdoe
Eduardo: VOCÊ FEZ O QUE SUA FILHA DA PUTA - tenta ir até ela mais o policial segura ele
Simone: Quem e você?
Clara: Eu fiz isso por ciúme, Soraya e minha ex namorada, eu não queria ela com ninguém
Soraya: Meu Deus clara!
Fairte: Você matou minha neta por causa de um ciuminho besta sua vaca do caralho - fala tentando ir até ela mais simone segura
Simone: Não faça nada que irá te colocar atrás das grades mamãe, o que e dela está guardado, e agora atrás das grandes.
Simone chama a polícia e ela confessa o crime, logo e levada para penitenciária feminina, Fairte liga para Lany e conta, então lá dentro Lany junta algumas amigas e esperava por elas.
Horas mais tarde...
Eduardo volto para cadeia e as mulheres para casa, Clara deu entrada na penitenciária atarde, quando anoiteceu Lany fez uma emboscada e pegou ela, levou para um lugar sem câmeras.
Clara: Por favor não façam nada comigo? - as mulheres colocam ela sentada e a amarram
Lany: Não fazer? Lembra de mim? - clara balança cabeça fazendo um não - A não lembra?
Clara: Quem e você?
Lany: A mãe da mulher que você teve a cara de pau de ir no velório da enteada dela
Clara: Carina? Mãe da Soraya?
Lany: Carina a trinta anos atrás, hoje e Alanny.
Clara: Por favor me perdoe
Lany: Quem perdoa e Deus, nós aqui já terra só damos outra chance, mais você não merece - tira uma faca da cintura
Clara: Eu sei... Mais por favor! Eu tenho um filho, tenho um filho de dois anos.
Lany: Talvez seja melhor ele não conhecer a mãe lixo que tem - coloca a faca na garganta dela
Clara: Por favor não... - fala chorando
Lany: Você se meteu na família errada vadia - corta a garganta dela olhando para as mulheres que estavam a olhando - Terminem com resto e coloquem no pátio
Liana: Sim senhora - fala sorrindo e pega a faca
Pov Soraya
A fixa ainda não caiu, Simone não parava de chorar pelos cantos da casa, isso estava me matando, ela não queria ninguém por perto, deixei a Maria Alice e a Mafe na sala com os avós dela, subi para ver aonde ela estava, ela estava no quartinho da Duda sentada na cama.
Simone: Eu nunca senti uma dor igual - fala abraçada com um ursinho da filha
Soraya: Não tem como eu imaginar sua dor meu amor, mais tenho certeza de como está doendo - vai até ela e senta ao seu lado e abraça
Simone: Poderíamos ter ido com elas, talvez nada disso teria acontecido, e ela estivesse aqui
Soraya: Amor olha para mim - simone olha pra ela - Já aconteceu, eu sei que se tivesse como voltar no passado e mudar isso você voltaria, mais agora tudo que temos que fazer e sofrer o luto.
Simone: Eu não sei como sofrer o luto
Soraya: Eu estou aqui, sempre estarei aqui com você, vou te ajudar todos os dias, nossa menina nunca será esquecida. - simone a abraça forte
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Maria Eduarda Tebet Rocha 🖤 nossa eterna menina.
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Eu odeio amar você.
RomanceAté aonde esse amor vai? Isso não sabemos, uma paixão completamente nova e cheia de perguntas, descobrimentos e desentendimentos, duas pessoas completamente opostas.