Eu odeio amar você.

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No outro dia...

As mulheres chegaram de viajem e estavam reunidas na casa da Fairte, até a tia da Simone estava presente, veio assim que a irmã contou, Fairte teve que vir passar a noite em casa por não conseguir ficar no hospital.

Pov Simone

Eu não sei nem eu do mais assistência, se a minha mãe pela morte da esposa ou se e para minha esposa que perdeu a mãe, isso está sendo tão embaraçoso.

Fany: Já viu a sua mãe? - fala entrando na cozinha onde simone estava sozinha

Simone: Tentei falar com ela mais ela não abre a porta do quarto

Fany: A Soraya vai ter que ir até o hospital para liberar o corpo junto a ela

Simone: Ela estava tão bem ontem, antes do meu celular desligar eu liguei pra cá e elas estavam tão bem.

Fany: Por isso temos que viver como se não houvesse amanhã

Simone: Agora eu tô pensando o que vai ser da minha mãe sem ela, a Soraya tem a mim, mais e a minha mãe?

Fany: Agora com cinco filhos, Gael e Nina chamaram pela lany essa noite, tive que inventar uma história qualquer.

Simone: Eles ainda vão demorar entender, mais e as trigêmeas, vão crescer sem sabe a mãe incrível que tiveram.

Fany: Temos que pensar que ela está em um lugar melhor

Assim que ela termina a frase Fairte desce as escadas de preto, no rosto estava nítido que ela não estava nada bem.

Mafe: Aonde está indo vó? - pergunta procupada

Fairte: Preciso voltar para o hospital - procura as chaves do carro

Soraya: Eu vou com você! - se levanta ainda chorando

Fairte: Fátima cadê as chaves do meu carro

Fany: Você não pode ir nessa situação, você não está bem, vocês tem até a tarde para ir lá.

Fairte: As chaves do meu carro por favor

Fany: Você tem que conversar com seus filhos também, pensa neles fairte.

Fairte: Eu posso chamar eles para ir lá ver a mãe deles congelada você quer isso - fala olhando nos olhos dela

Fany respira fundo e pega a chave em sua bolsa, entrega a Fairte.

Simone: Mãe espera vamos todas com vocês

Fany: Eu fico, quero ficar com as crianças.

Duda: Então vamos

Simone toma frente e vai dirigindo, no caminho o carro foi silencioso e frio, tanto Soraya como Fairte estavam se cabeça baixa, assim que chegaram Fairte falou com a recepcionista que as liberaram para ir até o necrotério.

Narrador

No caminho para o necrotério elas perceberem a presença de alguns polícias, Fairte aumenta o paso e entrar na frente.

Fairte: Ei o que tá acontecendo aqui? - o médico termina de falar com policial e vai até ela

Médico: Peço que tenha toda calma por favor

Soraya: O que está havendo aqui

Médico: O corpo da lany sumiu...

Simone: Como assim o corpo dela sumiu

Mafe: Não tem como um corpo morto sumir assim

Médico: O perito veio aqui mais cedo fotografou até - mostra as fotos dela morta para elas - Depois disso eu apareceu desmaiado no chão

Duda: Não tem câmera nesse lugar

Médico: Já pedimos a equipe para ver as câmeras

Xxx: Senhor, conseguimos as imagens. - fala da porta

Médico: Me acompanhe por favor

No caminho para sala de filmagens Benjamin que estava de Platão aparece em uma sala, Duda deixa as outras irem sozinhas e vai até ele.

Duda: Benjamin! - benjamin termina uma consulta e leva os pacientes até a porta aí vai até ela

Benjamin: Ia te ligar agora fiquei sabendo - abraça ela

Duda: O Beni está com quem?

Benjamin: Deixei ele com a minha mãe porque

Duda: Por nada, com essa notícia não ia conseguir ver ele.

Benjamin: Fiquei sabendo assim que entrei aqui hoje

Duda: O copo dela sumiu

Benjamin: Sumiu?

Duda: Ninguém sabe como

Benjamin: Hoje mais cedo eu vi a faxineira limpar o corredor do necrotério estava cheio de sangue

Duda: Você tá muito ocupado?

Benjamin: Ainda não

Duda: Então vamos lá avisar o pessoal

Eles vão ate a sala de câmeras do hospital, conseguem as imagens.

Xxx: Eu não sei o que ouve nessas imagens mais sei que o impossível aconteceu

Mafe: Mostra isso logo! - ele solta as imagens

Na imagem mostrava na hora que o perito termina de tirar as fotos aparentemente Lany se mexe, assim que ele se aproxima ela o acerta com soco no rosto o fazendo cair, assim que recupera o fôlego se levanta, o funcionário aumenta o sim da imagem.

" Pai nosso estás no céu... Me proteja do que está por vir" - falava ainda no chão

Lany ainda tentando raciocinar procura alguma coisa pra se vestir, assim que acha algo se veste, pega o prontuário que estava pendurado e a filmagem acaba.

Mafe: Misericórdia Deus... - olha para as mulheres

Duda: Isso não e impossível Ben?

Benjamin: Pela primeira vez vejo alguém voltar dos mortos

Simone: Se a filmagem acaba aí para onde ela foi

Benjamin: Mais cedo havia sangue pelo corredor do necrotério devia ser dela

Soraya: Tá mais depois daí ela foi para onde ela estava congelada fraca

Fairte: Neonatal - sussurra

Fairte sai da sala e vai até o elevador, as mulheres sem entender tentam acompanhar mais ela entra primeiro no elevador e aperta o andar e a porta se fecha com somente com ela.

Pov Lany

Nós últimos 58 anos eu nunca acreditei em Deus nem em milagre como acreditei hoje, acordei sentindo meu corpo paralisado, tudo que eu queria fazer era ver as minhas filhas, assim que eu conseguir sair daquela geladeira foi fazer isso.

Lany: Pelo visto valeu muito apena... - fala com os olhos cheio de lágrimas olhando para elas da incubadora

Não demora muito para Fairte entrar na sala, ainda na porta não acreditava no que estava vindo, sua mulher em carne viva, em pele e osso.

Lany: Fairte... Fairte... - fairte fica paralisada

Lany se aproxima dela, Lany estava coberta de sangue pelo fato da cirurgia, ficando frente a frente com a mulher.

Lany: Não está feliz em me ver?

Fairte: Não... Isso e impossível eu te vi morrer te vi morta

Lany: Eu também achei que tinha morrido mais estou viva aqui

Fairte: E se não for você - olha para ela de cima a baixo

Lany: O meu nome verdadeiro e Carina Thoronicke Viera estávamos na casa do meu pai quando minha bolsa estourou - fairte abraça ela

Logo as meninas as encontra, todas ficaram chocadas com a cena que estavam vendo, sem pensar duas vezes Soraya se junta ao abraço das mulheres.

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O impossível sempre se tornara possível.🤍