33. Parte 1

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POV Harry - "Tu podes parar?"

[uma semana depois...]

"HARRY!" A Rose gritou.

"Diz." Fui ter com ela ao quarto e parecia que estava com problemas com o vestido. "Precisas de ajuda?" Aproximei-me dela.

"Podes me apertar o vestido?" (n.a.: o que está ali em cima) Ela virou-se e eu puxei o fecho e enquanto o fazia, passei o meu dedo lentamente nas suas costas para a provocar. Ela arrepiou-se e eu sorri vitoriosamente. Aproximei os meus lábios ao seu pescoço e pousei as mãos na sua cintura.

"Mal posso esperar para tirar esse vestido." Sussurrei beijando o seu pescoço. Ela arqueou as costas e virou-se beijando-me. Os nossos lábios mexiam-se em sintonia, mas tivemos de nos separar pela estúpida necessidade de oxigênio. "Tu estás linda." Disse olhando-a nos olhos.
Ela corou e eu gargalhei.

"Eu não queria estragar este momento fantástico, mas nós temos de ir, amor." Ela disse afastando-se. Sorri assim que ouvi a palavra amor. Ela não costuma dize-lo muitas vezes, mas sempre que o diz enche-me o coração.

Descemos as escadas e saímos. Abri o carro e entrei no lugar de condutor. A Rose contornou o carro e entrou no lugar de pendura. Ela abri o espelho e começou a arranjar o cabelo.

"Estúpido cabelo." Ele resmungou consigo mesma.

"O teu cabelo está ótimo assim. " Gargalhei sem tirar os olhos da estrada.

"Tu podes parar?" Ela perguntou e eu olhei-a confuso.

"Com o quê?"

"Tu estás linda. O teu cabelo está ótimo assim." Ela tentou imitar-me. "Estás sempre a elogiar-me e isso irrita." A sua gargalhada encheu o carro e o meu coração também.

"Cala-te e vamos." Disse-lhe e sai do carro. Fui até ao lugar de pendura e abri-lhe a porta. Ela agradeceu com um sorriso.

Entramos dentro da igreja e já haviam bastantes pessoas sentadas. Lá ao fundo o Louis estava, e via-se a quilômetros, uma pilha de nervos.

"Olá!" A Rose disse assim que chegamos lá.

"Eu queria pedir-vos uma coisa." O Louis disse, bastante nervoso. "Querem ser os meus padrinhos? Ótimo, obrigada!" O Louis disse sem nos deixar responder. A típica marcha nupcial começou a dar e nós meio que corremos para os primeiros bancos.

A Eleanor entrou, mas sozinha porque, segundo o que o Louis nos disse nesta última semana, o pai dela morreu. Normalmente quando isso acontece as noivas pedem a alguém que tenha um significado muito grande na sua vida para a levar ao altar, mas a El disse que não queria porque se alguém o fosse fazer, tinha de ser o pai.

Quando chegou ao pé do Louis, ele disse-lhe alguma coisa e ela sorriu. Aposto que ele disse-lhe que estava linda porque estava mesmo. A Eleanor é designer e ela é que desenhou o seu vestido e vê-se que ela tem jeito.

O padre disse o que tinha a dizer e depois eles falaram.

"Eu, Louis, recebo-te por minha mulher, a ti Eleanor, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida até que a morte nos separe."

"Eu, Eleanor, recebo-te por meu marido, a ti Louis, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. Até que a morte nos separe."

Uma prima da Eleanor aproxima-se com uma pequena almofada, onde estavam as alianças. O Louis pega numa e pega na mão da Eleanor.

"Eleanor, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." É a vez da Eleanor pegar no anel e na sua mão.

"Louis, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo."

"Pode beijar a noiva." O Padre diz com um sorriso. Eles beijam-se e todos na igreja bateram palmas.
Agarrei a cintura da Rose e beijei-a também. Saímos todos e depois eles saíram. 

Entramos no carro e fomos em direção ao hotel onde se ia passar o copo de água.

"A cerimónia foi linda." A Rose quebrou o silêncio. 

"Foi mesmo." Disse sem tirar os olhos da estrada. "A Eleanor estava linda."

"Pois estava! Quando eu me casar, ela é que vai desenhar o meu vestido." Ela disse entusiasmada e com um certo brilho nos olhos. Ficamos o resto da viajem em silêncio. Quando chegamos ao hotel, ambos saímos do carro e entramos. O hotel era acolhedor, nos tons de bege e castanho. Fomos até à sala onde se decorrer a festa e esta também era acolhedora. Havia uma mesa com pequenos bolinhos e outra com o bolo. Vimos onde era a nossa mesa num pequeno quadro que tinha na entrada da sala. Íamos ficar na mesa do Louis e da Eleanor. Fomos até lá e sentamo-nos.

O Louis e a Eleanor estavam a rir e a conversar e nós juntamo-nos.

"Olá! Eleanor estás linda." A minha miúda disse.

"Obrigada, tu também estás linda." A Eleanor disse. "Olha, comida vem ai, vamos sentarmo-nos."
Assentimos e sentamo-nos. Pus a minha mão na sua perna e ela sorriu.

Um rapaz veio até à nossa mesa e serviu a Rose, sem tirar os olhos de cima dela. Revirei os olhos e ela apertou-me a mão, ela tinha percebido que eu estavam a morrer de ciúmes.

É que a miúda é minha, só minha e eu amo-a tanto que chega a doer.

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desculpem a demora

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Schizophrenia ;; hes - [TERMINADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora