Capítulo XII

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              Ruby

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              Ruby

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Que chatice. Esse encontro de nobres é mais entediante que olhar pra' cara do Venion. Não. Pior. É mais entediante que o Cale, aquele bêbado Intrometido.

"Algum problema, santa?" - E ainda tem a cara de pau de se fazer de mocinho na minha frente. Esse tom inocente não me engana, Cale Henituse. -

"Nada demais, jovem mestre. Só estou um pouco cansada."

"Entendo. Quem é o pai do garoto? Se me permite perguntar." - Como havia dito; um intrometido. -

"Talvez não acreditem no que irei falar, mas..." - Preciso de uma desculpa esfarrapada. Algo possível para mim e uma mentirinha bem real. Vamos Ruby...o que posse dizer?... - "Ele não tem um pai. Alfawdaa é um milagre divino."

[...Mas que...merda eu acabei de falar?! Tantas coisas que eu poderia falar, e sai uma bosta dessa?! Aiii. Agora já era, vou ter que atuar da melhor forma possível.]

"É isso mesmo que você ouviu, jovem mestre. Alfawdaa é uma criança enviada por Deus, para que eu desse a luz a ele. Bom, ele é a criança de umas das profecias mais famosas, se não A mais famosa, entre as igrejas. Foi dito pelo oráculo."

Espero estar sendo muito, muito, MUITO convincente, porque não dá pra voltar atrás.

"...Entendi. Santa, Deus deve te amar muito."

"Sim, sim." - Não é atoa que ele me deu poder divino, seu idiota. - "Jovem mestre, me responda uma pergunta. Por acaso não está sentindo o mana tão perto de você? Será que há algo errado? Me preocupo se há alguma criatura perigosa por perto. Você não acha?"

"...Talvez. Tenho certeza que nosso príncipe se atentou aos perigos. Não deve haver nenhum problema aqui, senhorita."

"Sim. Você está certo." - Ah, como eu espero que ele tenha acreditado em cada palavra sobre a falsa profecia que criei em minha cabeça. Caso contrário, isso me renderá muitos problemas no futuro. Ou eu poderia me livrar dele, o jogando na caçamba de lixo. -

Pensando sobre minha resposta a Alberu. Aiii. Eu deveria ter recusado. Meu objetivo aqui é me afastar o máximo possível dos protagonistas, eu não quero interferir nessa merda de história.

Essa novel é tão ruim, mas tão boa ao mesmo tempo. Eu só quero me manter longe de Choi Han. Assim me esquivarei da morte da melhor forma possível. 

Eu sou rica, todos olham para mim como se eu fosse algo sagrado e precioso. Então vai ser muito fácil viver em paz. Eu só preciso de um pouco mais de dinheiro e vazar do território Valentine. Aquele lugar é podre como um corpo morto.

"Senhorita, me parece que você está incomodada. Mas você não quer falar o motivo pelo que estou percebendo." - Cuida da sua vida, seu ruivo intoxicado lindo e maravilhoso. -

"É um assunto um pouco pessoal, jovem mestre." 

"Se permite perguntar, santa. De qual profecia você se referia mais cedo? Já fui a igreja muitas vezes, nunca ouvi falar de nada relacionado a vinda uma criança sagrada."

"...E-eh? Bem...b-bem, e-eu. Essa profecia...ela.." - Antes que pudesse pensar em uma resposta inteligente para sua pergunta, houve uma explosão muito próxima de nós. Ah sim. Eu me lembro disso escrito no romance, o ataque terrorista no encontro de nobres. Ai papai, me ajuda. -

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Desculpa a demora pra postar capítulo amores TvT

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●Sobrevivendo como a vilã principal●  [Tash of the count's family]Onde histórias criam vida. Descubra agora