●Sobrevivendo como a vilã principal● [Tash of the count's family]

Capítulo XVI

                                Ruby

Que príncipe mais cara de pau. Darei o presente para Alfawdaa, é claro, mas isso não vai ficar assim. Por acaso esses dois acham que eu sou idiota? Minha vontade era de quebrar a cara desses imbecis.

"Com licença. alteza. Creio que posso ir embora, certo?" - Fale que sim, ou eu arranco essa manteiga que você chama de cabelo. -

Pensando bem agora, por quê o cabelo é tão amarelo assim? É estranha essa cor, isso é mesmo natural? O cabelo do imperador não é tão forte assim. O que você está escondendo, Alberu Crossmen?

"Sim, sim. Irei acompanha-los até as carruagens nas quais preparei para vocês." - Não fez nada mais que sua obrigação. -

Finalmente eu vou voltar para aquele ducado de merda, assim poderei planejar melhor uma maneira de escapar. Afinal, o duque Valentine não é o tipo de pessoa que se deva confiar. Ele é um homem cruel e sem coração.

Sanno Valentine. O homem que tirou a vida de seu próprio filho sem remorso algum. Eu me lembro de ter lido isso na novel. Ruby tinha um irmã mais velho, eles eram próximos e se amavam muito. Ela era feliz até Sanno esfaquear Lorenzo na frente dos outros filhos. Arrancou o coração do garoto em suas mãos, depois os esmagou fazendo questão que Ruby vesse tudo isso.

Posso entender o motivo dela ter se tornado uma vilã tão fria na novel. Ela sofreu tanto nas mãos do pai. Mesmo que sua mão a amasse, não havia nada que ela pudesse fazer. Ainda assim me sinto mau olhando por esse lado. Que tipo de mão deixa seu marido fazer esse tipo coisa com seus filhos? Porque se fosse eu, quebrava ele na porrada. Cada osso, até não sobrar nada intacto em seu corpo.

Por quê as mulheres antigamente eram tão idiotas? Não serei assim, posso estar em outro mundo agora, mas eu não vou permitir que ninguém, nem home, nem mulher alguma levantem a mão para mim. Estejam preparados, seus estúpidos, vou fazer uma revolução nessa realidade, depois eu vou para minha ilha e assim viverei minha vida de antisocial.

Bem, tanto faz. O que importa é que essas mulheres precisam aprender a se defender e se dar valor. E serei eu que farei isso, vou ajudar todas elas a levantarem sua voz que até o momento é inútil, já que elas se parecem mais com jumentos do que seres humanos.