Olá, eu sou a AutorxHina e estou começando mais uma história.
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'Cause everybody sees what they wanna see It's easier to judge me Than to believe.
You Never know - Blackpink
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Ofegante. Era assim que me encontrava, meu corpo ofega por um descanso. Deitada no chão tento controlar minha respiração acelerado por causa da breve corrida.
—Não deveria se esforçar tanto menina.
—Não se preocupe Arya, logo vai passar — disse pausadamente tentando controlar a respiração, Arya é uma criada muito gentil que cuida de mim desde que nasci.
—É perigoso senhorita, a sua doença pode piorar — fala me fazendo lembrar da "terrível" doença que me cerca desde que nasci.
Quando nasci, falaram que eu morreria antes de completar 18 anos, e que qualquer mínimo esforço poderia ser mortal, eu tive que dar um jeito de "amadurecer" mais rápido já que sempre me cobram das coisas que uma criança normal não é capaz. Meus pais tentam encontrar a cura para que eu consiga viver mais tempo, e falta 2 meses pro meu aniversário de 10 anos e nenhum remédio até agora deu certo.
—Ela já está grande demais para ficar lembrando ela das coisas. Já está cansada de saber que ela é teimosa Arya, deveria desistir.— Kiny, minha irmã mais velha, disse descendo a escada.
Kiny, minha irmã mais velha. Alta, pele clara, olhos azuis e cabelos loiros. Ela puxou a nossa mãe em tudo, até nas falas arrogantes. O contrário de mim que pareço o meu pai.
—Deveria cuidar da sua vida Kiny, não duvido nada que se você estivesse no meu lugar seria bem pior — falei sem olhar nos seus olho.
Não temos uma boa convivência, ela sempre me falou que não gostava de mim e que eu sou a maldição da família.
—Não me compare a você Anniki, eu não sou incompetente no ponto de tentar me matar. Você é uma inútil que não dá a mínima para o esforço dos nossos pais.— Silêncio, foi a única coisa que eu dei após sua fala. Eu não consigo responder ela da mesma forma que ela faz comigo, querendo ou não ela é minha irmã mais velha, e meu pai sempre me falou oque é certo ou errado.
E ela tá certa. Eu não dou a mínima para os esforços dos nossos pais, eu vou morrer mesmo né, não é como se qualquer tipo de remédio fosse funcionar. É um tédio não poder fazer nada, eu sequer posso brincar com as outras crianças normais, eu não quero desistir e esperar a morte sentada em uma cadeira vendo pela janela as crianças correr e pular.
