Jaden e Kat são um par de bruxos parentes que viajam todo o mundo com certas motivações e deveres a zelar, tendo como seu próximo destino o coração da família, a Suécia. Mas durante a viagem, percebem que será mais difícil do que parece descobrir os...
Em um estacionamento vazio da movimentada Suécia, estava um grupo de pessoas. Uma ruiva vestindo artigos de luxo se aproximava do local, andando em passos confiantes até um homem alto, ele tinha uma cicatriz estranha no rosto.
— Você parece ter aprendido o idioma rápido, Dallas. — O homem disse enquanto ela se aproximava.
— É fácil de traduzir. — Ela tocou em seu pulso e o estralou. — E eu consegui.
A mulher tirou uma pasta repleta de arquivos antigos de sua jaqueta.
— Ótimo... — O homem segurou a pasta, enquanto o corpo todo da outra mulher estralava. — Ainda não se adaptou a sua forma?
— É difícil. — Ela disse, abrindo sua mão e olhando para sua palma. — Mas não impossível.
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A residência dos Vurtoren era cercada por um mar de floresta que só parava por ter uma montanha no caminho, era exatamente no meio de um vale.
Jaden não conseguiu usar o teleporte para mais perto que a catraca do pátio de entrada, o que achou estranho. Caminhando até a portaria, viu um homem velhinho, com os olhos quase fechados, tinha um bigode branco e um cabelo ralo também branco, usava um uniforme azul que Jaden achou fofo.
— Ah... Olá? — Ele começou.
— Sim?
— Essa que é a casa dos Vurtoren? — Jaden perguntou por garantia, era exatamente a casa que havia visto nas memórias.
— Sim.
— Posso...?
O senhor tocou num interfone da cabine, onde automaticamente uma voz feminina disse: — O deixe entrar.
— Pode ir. — O senhor ditou, tocando num botão da cabine, fazendo a catraca abrir.
Jaden caminhou pela estrada de pedregulho, passou por uma fonte e alguns arbustos antes de chega a varanda da casa, onde subiu alguns poucos degraus e bateu a porta.
— Ah... Alguém? — Ele perguntou, sem sucesso em resposta.
Pouco tempo depois, escutou alguns passos vindo de dentro da grande mansão, e logo quando a porta foi aberta, viu uma figura feminina, ela tinha cabelos totalmente esbranquiçados, um pouco mais baixa, traços tão angelicais.
— Você é tão parecido com sua mãe. — Sandie, sua prima mais velha, disse. Tocou em seu queixo o olhando nos olhos, analisando todos os seus traços. — Eu não posso acreditar... É você mesmo.
A mulher abraçou o outro, estava extasiada. Se sentia feliz, eufórica, um turbilhão de sentimentos. E Jaden, se sentia feliz, mas confuso.
— Eu sabia, eu sabia... Eu sabia! Eu tinha sentido a sua presença por aqui, eu sabia, eu sabia... Eu consegui sentir o seu poder de quilômetros de distância, quando você despertou... Eu senti, eu passei semanas, meses achando que eu estava ficando louca mas... Olha você aqui! — Sandie disse, dando uma gargalhada e o abraçando novamente.
