ATLANTA

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Capítulo |12

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Capítulo |12

A pequena bolsa de roupas foi posta no carro assim que os Cullen saíram.

Carlisle cumprindo seu trabalho de médico, Esme havia ido ao mercado e os demais estavam no colégio.

Era o momento perfeito para ela partir.

Todavia a ruiva não conseguia deixar de sentir o aperto no peito enquanto colocava a chave na ignição, mesmo negando, era fato que havia criado laços com a família Cullen, com os Quileuts e até mesmo com a pequena cidade perdida na névoa.

Suspirando ela deu partida no carro, olhou uma última vez para casa e saiu.

Hallie não havia pregado o olho durante a noite, insistiu em ficar ao lado de Paul até que ele estivesse fora de perigo, e só largou sua mão quando desmaiou esgotado. Retornou para casa ao lado de Carlisle, e não se atreveu a contar uma vírgula sobre a foto que a atormentava.

O clã já havia passado por muito, acabaram de vencer uma batalha, e ela não os colocaria em perigo novamente. Salvar seu pai era uma tarefa que ela mesma deveria fazer.

Sua mão se apertou no volante, tinha que se concentrar na estrada, mas sentia como se uma mão estivesse amassando seu peito. A ruiva balançou a cabeça, desceu os vidros do carro e permitiu que o ar gelado entrasse, ainda não satisfeita, levou a mão ao rádio e deixou a primeira música que surgiu tocar livremente.
Aquilo a fez se sentir melhor, mesmo que pouco.

A garota colocou toda sua concentração na letra enquanto cantarolava, deixando cada nota do violão levar a imagem de seu pai um pouco mais a longe em seu consciente.

Foi quando se iniciou a segunda música, a qual não era de seu agrado, fato que fez Hallie tirar seus olhos da estrada por míseros segundos enquanto trocava a rádio, esse foi seu erro, pois quando olhou novamente para frente deu de encontro com uma pessoa.

Seu pé fez um barulho seco quando pisou no freio, os pneus do carro derraparam no asfalto. Hallie fechou os olhos e só sentiu o solavanco do automóvel quando por fim parou.

A ruiva abriu os olhos lentamente, se preparando para o pior. Porém nada havia acontecido.

E Paul ainda estava ali de pé, com uma mochila nas costas e uma expressão nada amigável no rosto.
Hallie não conseguiu processar as informações direito enquanto o moreno circulava o carro e se sentava no banco do passageiro.

- O que pensa que está fazendo? - ela disse após um minuto, e então olhou para ele.

- Acha mesmo que iria embora sem que ninguém soubesse?! - a voz do rapaz era áspera.

- Saia do meu carro!! - Paul apena jogou a mochila para o banco de trás - Eu mandei sair!!

- Pode gritar o quanto quiser! Não vou sair, e você não vai atrás do seu pai sozinha!!

𝐇𝐢𝐫𝐚𝐞𝐭𝐡 - 𝑷𝒂𝒖𝒍 𝑳𝒂𝒉𝒐𝒕𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora