𝔑𝔬𝔫 𝔩𝔞𝔰𝔠𝔦𝔞𝔯𝔪𝔦

Malta

72 horas antes.

Escritório pessoal de Vincenzo, Pagliuzza.

Luca estava tenso enquanto se aproximava de Vincenzo, que estava em seu escritório, olhando pela janela com um olhar distante. Ele observava o céu da madrugada calado. Com um suspiro, Luca decidiu romper o silêncio.

Luca: Capo, há algo que você precisa saber... É sobre Sebastian.

Vincenzo virou-se abruptamente para encarar Luca, os olhos cheios de apreensão.

Vincenzo: O que aconteceu com Sebastian, Luca?

Luca respirou fundo antes de dizer a notícia.

Luca: Sebastian foi morto pela família Luciano.

Vincenzo cerrava os punhos, uma onda de raiva crescendo dentro dele. Ele caminhou até a estante de bebidas, pegou uma garrafa de uísque e a abriu com um movimento brusco.

Vincenzo: Che cazzo pensano di fare? - O capo grita em italiano.

Vincenzo tomou um longo gole do uísque e depois encarou Luca com determinação.

Vincenzo: Encontre quem se encarregou de matá-lo. A pessoa vai pagar por isso. Ele era família. Vou vingar Sebastian.

Luca assentiu, vendo a chama da vingança nos olhos de Vincenzo.

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Agora

CHAYOUNG

Chayoung estava concentrada em seu trabalho, cercada por uma pilha de documentos e relatórios. O som do teclado ecoava no pequeno escritório. De repente, a campainha tocou, e ela se levantou para atender à porta.

Ao abrir, viu um carteiro segurando um cartão postal. Ela sorriu e pegou o cartão postal antes de fechar a porta novamente.

Chayoung caminhou até sua mesa e sentou-se, ansiosa para ver o assunto que o cartão postal teria desta vez. Ela rasgou o envelope e começou a ler o que estava escrito.

O sorriso dela cresceu enquanto lia as palavras carinhosas de Vincenzo. Ele expressava a saudade que tinha dela, além de contar o plano que tinha feito para se encontrarem em breve.

Chayoung terminou de ler e segurou o cartão postal com carinho. Ela olhou para a parede, onde já havia diversos outros cartões postais de Vincenzo, cada um com um assunto diferente.

Ela pegou um mini pregador e cuidadosamente pendurou o novo cartão postal ao lado dos outros. Era uma coleção de memórias, uma evidência tangível do amor entre eles. Com um sorriso suave, ela voltou ao seu trabalho, tendo recebido um raio de alegria no meio de um dia comum.

VINCENZO

Vincenzo está sentado em sua escrivaninha, com o celular à sua frente. Ele pega o telefone e disca o número de Luca.

O telefone toca algumas vezes até que Luca atende do outro lado da linha.

Luca: Sim, chefe.

Vincenzo: Luca, tenho um favor importante para pedir a você.

Luca: Claro, o que você precisa?

Vincenzo: Preciso que vá até a Coreia e encontre Cha-Young. Diga a ela que quero que venha para a ilha.

Luca: A advogada? Você quer que ela venha para cá?

Vincenzo: Sim, Luca. Eu prometi que a veria de novo. A ilha é um lugar seguro para nós, longe de qualquer perigo.