◇ capitulo 4 ◇

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Segunda12h15

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Segunda
12h15

Me sinto um zumbi vagando pelos corredores da faculdade enquanto meus pensamentos tomam conta de mim ao todo , quem seriam aqueles caras, tatuagens estranhas e aparições repentinas, continuou com meu devaneio alheio a quiasqueres acontecimentos a minha volta enquanto meus fones tocam a um som quase melodioso ao som de pray. JRY.

- sabe aí na aula do nada .....isabella você sequer está me ouvindo , isabella? , Isa.Bella.hartley!.

Meus pensamentos foram subitamente passados enquanto escuto Ashley gritar meu nome completo , odeio o fato de ter que usar meu segundo para poder me tirar de meu mundo , viro meu rosto para encara-la com um olhar mortífero.

- Oque é? , sabe que odeio quando me chama por completo...

Ela bufa enquanto tira meus fones, não entendo o motivo de sua insistência em me contar sobre seus encontros e mais encontros , franzo meu cenho ao pensar nas consequências que ela tomaria só para me contar isso.

- se queria minha atenção aqui está seja rapida pelo amor de deus..

Faço um sinal de arma na cabeça com um ato de "auto piedade" e logo ela me da um pequeno murro no ombro enquanto paramos perto do banheiro.

- sua chata, pensei que fosse minha amiga , sabe , me ouviria mesmo se estivesse caindo os muros do mundo...

Ela faz um beiço e pela milésima vez nesse dia seguro a vontade de revirar os olhos , minha cabeça lateja novamente 

- eu seria , se alguém não me abandonasse para satisfazer desejos mundanos não é?

Minha resposta sai como um tiro e de resposta acerta um alvo indesejado que sai do banheiro como os cães do inferno vêem uma presa, laysa, a típica popular dos contos clichês de qualquer história que encontro no wattpad  quando me entedio  da vida real.

- olha só,  a "freira" do nosso colégio não é  mesmo hartley? Sempre falando onde quer que vá

- assim como seu traseiro acompanha a prorpia boca de tanta merda que você fala não é  lay..

Ashley solta com grosseria enquanto cruza os braços ao lado do corpo , mesmo que eu saiba me defender verbalmente ela nunca fez questão de se importar em me defender quando laysa vem me atormentar , tenho um pressentimento de que se eu não fizer nada Ashley vai bater boca com laysa até a hora em que saírem no soco, e garanto de que tenho uma amiga que seria capaz de atear fogo a esse colégio inteiro se ficasse com rancor do diretor que por ventura é  pai de laysa.

-  Não se meta , só porque estou botando sua amiga no lugar dela.

- já que está falando de por as coisas no lugar porque não vai fazer uma plástica e arrumar esse nariz ?, acho que eu não o entortei ele o suficiente da última vez laysa.

E certeira como sempre Ashley conssegue ferir o ego de todos com seus olhos e ouvidos ela sabe até com quem todos desse lugar saem , e pelo visto não é  diferente com laysa , já que ano passado Ashley quebrou o nariz dela em uma briga que a própria falou que não iniciaria.

Ela balbucia algo inaudível enquanto franze  o cenho e cruza os braços pronto pra um longo escândalo mas para,  assim que seu escândalo ia começar seu iPhone apita descontroladamente , finalmente,  é  oque se passa na minha mente enquanto ela encara mortalmente Ashley e se afasta a passos de soldado para o próxima corredor, assim que ela some de vista solto todo o ar de meus pulmões relaxando meus ombros tensos  até que minha amiga gargalha ao meu lado me assustando subitamente sei que essa risada não é  coisa boa e logo me viro para checa-la.

- Oque foi?, quando você ri desse jeito me parece uma psicopata sabia?.

A fito com o olhar procurando qualquer resquício da perda de seu auto controle.

- Não é  só porque você não tem parafusos no lugar que eu também não vou ter.

- pelo que eu sei a única louca aqui é  você por dois motivos.

Ela me devolve o olhar brava e logo bufa enquanto vai andando me abandonado  perto do banheiro , balanço a cabeça em negação enquanto ando até a saída descendo a escadaria indo para a calçada vendo uma SUV perto do meio fio , debato mentalmente sobre voltar para dentro ou entrar no carro , antes de dar meia volta a porta do passageiro se abre e uma voz cansada e autoritária me chama.

- Isabella entre, agora.

Meu pai me chama e eu obrigo meu corpo até o carro onde entro e fecho a porta sem olha-lo nos olhos ou falar com ele mesmo se eu quisesse teria discussão daqui até nossa casa, bom meu pai chama de casa, eu chamo de mansão do confinamento, antes que ele fale algo sinto meu estômago dar um no ao ver a professora sim a porra  da professora de línguas entrar no carro e beijar meu pai e assim saímos para casa.

Mais que porra é  essa?...

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2023 ⏰

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