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Fui até a garagem onde todos estavam nos esperando, a garagem era no andar de baixo (sim andar de baixo na casa subterrânea). Então tive que pegar o elevador

Cujo eu evito ao máximo usar pois tenho claustrofobia é um medo grande de ficar presa

Entrei e logo vi vinnie correndo em direção ao elevador, segurei a porta para o mesmo que entrou ofegante enquanto passava o cinto em sua calça

— Gostei dessa, deu um bom contraste com seu... — ele cortou minha fala

— qual botão você clicou? — perguntou enquanto engolia seco

— Foi no -2 ué, o da garagem — afirmei confiante e ele começou a dar risadas enquanto andava de um lado para o outro

— Parabéns — bateu palmas me olhando com ódio — A GENTE TÁ PRESO

engraçado que com uma frase eu já entrei em desespero pensando nas piores possibilidades do mundo

— Eu não acredito nisso — me sentei no chão tendo uma crise de choque

— EU TE FALEI QUE TINHA QUE SER NO -3º E A GENTE DESCIA O RESTO NA ESCADA — ele gritou e eu apenas segurei o desespero que estava sentindo até um barulho tomar o elevador e suas luzes se apagarem deixando somente a da câmera de segurança

— aí meu Deus — me levantei apoupando o vento, pois não estava enxergando nada — cadê você

Ele apenas ficou em silêncio, mas eu podia ouvir sua respiração pesada, eu entendo seu ódio, mas não e um bom momento pra surtar comigo

O fato de eu estar presa em um elevador escuro e claustrofóbico me assusta de uma maneira sem igual

Minhas mãos estavam começando a tremer e ficarem geladas, um pânico total. Senti um medo misturado com preocupação tomando conta de mim até eu sentir uma lagrima em minha bochecha

— Ce tá chorando? — escutei a voz de vinnie pela a primeira vez, ele pareceu mais calmo

— Não sei, o que a gente faz vinnie? — falei colocando minhas mãos sobre minha boca — eu não quero acreditar que tô nessa situação, PRESA

— Já mandei mensagem pro eletricista, ele chega daqui a 10 minutos — ele falou com seu tom de voz leve enquanto se aproximava de mim

— Eu sabia que ir nesse "barzinho" ia dar um problemão — ironizei logo escutei sua risada, que me contagiou

— tem medo de elevador?

— sim, e pra complementar sou claustrofóbica, e tenho medo de escur... — parei minha frase pensando no que eu disse, não deu 2 segundos e vinnie caiu na risada

— Você tem medo de escuro?? — ele falou com dificuldade pois estava rindo que nem um louco

— Não enche — falei sem paciência enquanto mexia em minha bolsa

— Eu já deveria ter imaginado quando você me pediu um abajur de unicórnio pra sua "sobrinha"

— MAS ERA PRA MINHA SOBRINHA

1º eu não tenho sobrinha
2º o abajur era pra mim

— e do bicho papão? Você também tem medo? — ele zoou

— se ele for loiro, alto, super deselegante, bipolar e tatuado — ele parou suas risadas — SIM, EU TENHO MEDO

Me levantei com raiva enquanto clicava em vários botões para tentar sair daquele pesadelo que é estar presa com vinnie hacker

— Não pareceu com medo quando tava colada em mim a alguns minutos atrás — ele falou simples, eu sabia que isso seria usado contra mim!

— isso se chama surpresa — falei parando em frente o mesmo enquanto ele sorria sarcástico — e se eu tivesse feito isso — puxei ele pelo colarinho enquanto distribuía beijos molhados pelo seu pescoço e mandíbula, passando minhas unhas grandes pelo seu abdômen, senti ele arfar e segurei uma risada

Aproximei nossos lábios fazendo a respiração de vinnie ficar pesada, mais um 000,1 cm e nossos lábios ficariam selados totalmente. Me afastei do mesmo olhando sua feição de "choque" e raiva me encarando como se tivesse querendo me matar nesse momento

— Isso que é estar surpreso — sorri — caso você não saiba — ajustei a gola de sua camisa

SOB ARMAS - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora