O bombeiro Kim Taehyung costumava ser um pai presente na vida do seu amado Kwon, mas após serem abandonados pela mãe do pequeno, ele passou a viver para trabalhar e dar tudo que o filho precisar, menos a presença de um pai. Jeon Jeongguk, o jovem pr...
Em quase dois anos, MUITA coisa mudou na minha vida, mas não vou me prolongar muito, sei que vocês estão ansiosos pra ler haha.
Com essas mudanças, acabei deixando a escrita em segundo plano. Isso se juntou ao bloqueio que tive para finalizar esse capítulo. Foi difícil, mas consegui! E hoje trago ele finalizado aqui pra vocês. Maaaas, antes de continuarmos, vou dar minha palavra a vocês: eu não vou deixar de atualizar Fascínio. Isso é uma promessa. E promessa é dívida!
taetaebeau Obrigada pela correção do capítulo! Você é maravilhosa. Sou muito feliz por ainda estar me acompanhando.
E a vocês, leitores, obrigada por ainda estarem aqui, isso me motiva muito mais do que vocês pensam.
Dito isso, boa leitura!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando as primeiras gotas de chuva bateram contra sua janela, Kwon ergueu a cabeça e encarou o tempo lá fora. As nuvens cinzentas pareciam tão pesadas que, a qualquer momento, poderiam despencar docéu. O garoto apertou os joelhos contra o peito e mordeu seu lábio inferior, numa tentativa falha de regular sua respiração. Sua vida estava em risco, então ele não poderia fraquejar.
Uma rajada de vento balançou a cortina de seu quarto, circulando pelo quarto, fazendo sua porta bater. O baque ecoou pelo apartamento e, momentos depois, Kwon escutou passos no corredor. Seus olhos voltaram-se para o espaço entre a fresta da porta e o chão, onde um par de botas estava parado. Com o coração acelerado, Kwon empurrou seu corpo para debaixo da cama e se encolheu.
A maçaneta girou, e a porta abriu. O barulho da chuva contra o vidro abafava a respiração pesada do garoto. As botas circularam pelo quarto, abrindo seu guarda-roupa, revirando seu cesto de brinquedos e, por último, a cama. Aquele era o lugar mais óbvio para se esconder, mas, num momento de desespero, Kwon acabou não pensando direito.
O dono das botas dobrou o joelho no chão e apoiou uma das mãos no chão, o resto do corpo se inclinando pouco a pouco, como se tudo estivesse sendo feito em câmera lenta. Kwon fechou os olhos quando o inimigo o encarou, abrindo um sorriso sádico.
— Achei você.
Uma mão forte agarrou seu tornozelo, puxando-o para fora, o corpo sendo arrastado com uma facilidade incrível. Aquele homem era um profissional e faria qualquer coisa para terminar seu serviço. Kwon sabia disso, por isso não gritou e nem deixou transparecer seu medo. O seu fim estava mais do que óbvio.
— Abra os olhos. Quero que veja seu fracasso. — Uma ordem.
Kwon obedeceu.
O homem então se ergueu. A luz que entrava pela janela foi um empecilho para que o garoto pudesse enxergar seu rosto com lucidez. Do lado de fora, um trovão ressoou, Kwon sentiu o prédio estremecer e acompanhado do barulho lá fora, seu inimigo gargalhou, saboreando sua vitória enquanto Kwon permanecia deitado no chão, sentindo o amargo gosto da derrota.
