Introdução

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Há muitos e muitos anos, Trevor, o rei dos demônios, se interessou por um puro ser que vivia pelos bosques. Ela cantava e rodopiava com as fadas, brincava e acariciava os animais. Era uma jovem e bela Ninfa, Taranee.

Trevor, quis tê-la e apoderou-se da pobre ninfa; que tentava lutar contra ele, numa tentativa falha. Os poderes de Taranee, não eram nada diante dos de Trevor, eram inúteis.
Com sua pureza corrompida, Taranee começou a germinar a semente de Trevor, e pesar de toda dor e sofrimento que isso lhe causava, ela amava o que começará a crescer dentro de si.

Quando sua semente finalmente brotou e abriu as folhas, Taranee pode finalmente descansar, pois sentiu a paz que aquele pequeno ser emanava...
Trevor, mesmo sendo um demônio, estava contente por conseguir um sucessor. Mas, logo se zangou, quando percebeu que o broto, era uma menina.

Irado, Trevor quis matar o pequeno grão, mas repensou, e deixou que vivesse, para em breve, testar o nível que seus poderes atingiriam.

Todo ser tem um progenitor, mas não as ninfas, elas apenas surgem; Ou de flores ou de frutas. No reino das ninfas, existia Solarium, a Ninfa mãe, nascida dos raios solares. Ela era responsável por manter o poder necessário para que outras ninfas brotassem e para que o equilíbrio na natureza fosse mantido.
Trevor, sabendo que Solarium sentiria a presença anormal do novo ser, decidiu deixá-lo ali mesmo, junto ao corpo gélido de sua mãe. E assim se fez. A presença anormal foi sentida por Solarium, que logo encontrou o pequenino broto e tomou-o para si:

–Pequenino grão, sinto que és uma de nós, mas, também sinto seu poder amaldiçoado. Ficarás comigo, e eu te estudarei e te entenderei...

Solarium sentiu medo pela primeira vez e junto com todas as ninfas tomou uma decisão: o jovem grãozinho viveria trancado em uma cela. Solarium sabia que o mal estava naquele ser, porém ainda tinha esperanças de que ele poderia ser contido.

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