Sede — KimJoongie
Capítulo II — Lua CheiaO cio do Kim durou dois dias e Seonghwa esteve lá para saciá-lo e aturar as mordidas de Hongjoong, assim como os rosnados irritados quando pensava em se afastar para se alimentar ou quando alguém se aproximava deles para tentar entregar algum sangue fresco ao Park. O Lobo não queria ninguém perto deles, tanto assim que depois de gozar dentro do Vampiro, o abraçava pela cintura e não o soltava até que um novo ciclo de calor tivesse início.
Os dois estavam exaustos, mas o primeiro a acordar naquela manhã foi o Lobo, completamente perdido e esgotado. Quando tentou se mexer, percebeu quem estava ao seu lado e seus olhos se arregalaram.
Franziu o cenho, mas não se moveu temendo acordar o outro, ainda mais quando a imagem dele de olhos fechados e a pele clara demais estavam diante dos seus olhos.
Seonghwa era perfeito, sem quaisquer defeitos. Seus cabelos loiros caíam sobre os olhos bonitos o dando uma imagem de inocência, algo que ambos sabiam que ele não tinha. Hongjoong sentiu-se estranho. Era normal ficar afetado com aquilo? Não sabia, e não soube o porquê de ter se aproximado dele, inalando o aroma de rosas que tanto gostava secretamente.
O rosto do Vampiro tremulou quando a respiração de Hongjoong tocou a sua pele, mas seus olhos não abriram, dando mais tempo ao Lobo de admirá-lo sem ouvir o homem perguntar porque estava o encarando antes de chamá-lo de Lobinho ou Cãozinho. Assim ele era muito mais fácil de aturar.
Mas quando tocou o rosto adormecido, engoliu em seco quando Seonghwa abriu os olhos de vez e eles estavam vermelhos, um tom profundo e rubro, capaz até mesmo de deixá-lo paralisado, mas o pior foi vê-lo colocar as presas para fora e exibir as veias escuras. Se afastou, mas o loiro foi mais rápido, rolando na cama e prendendo o seu corpo abaixo do dele.
Seonghwa estava sentado no seu quadril, as coxas o prendendo num aperto firme e os olhos o avaliando, devorando, com cuidado.
Ele estava ofegante, quase como se pudesse respirar de verdade, e quando Hongjoong observou que ele suava, percebeu: ele estava com fome.— Seonghwa... — Chamou cauteloso, mas ele não se moveu ou esboçou reação, somente continuava a encará-lo, suas peles se tocando quase que completamente, exceto que vestiam shorts leves. Em um dos poucos momentos de breve lucidez conseguiu convencer o Lobo a tomar um banho, mas claro que transaram mais uma vez antes disso. — Hwa...
O olhar dele recaiu no seu pescoço e Hongjoong ficou tenso. Nada poderia pará-lo.
Sabia que Seonghwa estava com fome, ele não comia há mais de dois dias, por isso, talvez num ato impensado, tombou a cabeça para o lado deixando a pele bronzeada do seu pescoço livre para o Vampiro se alimentar.
— Você... você deve estar com fome — Sussurrou um pouco nervoso, e os olhos vermelhos novamente o avaliaram.
Mordeu os lábios para não gemer afetado quando a língua fria tocou o seu pescoço, bem em cima da veia saltada. Ele beijou a região delicadamente quase como se não pudesse bebê-lo por completo, e o Lobo agarrou os lençóis quando ele deixou uma mordida leve, não sendo ao menos suficiente para arrancar algum sangue.
— Joong — O Vampiro chamou. Seus olhos se cruzaram, os castanhos nos vermelhos do Park. Hongjoong sentiu-se estremecer. — Estou com tanta fome... quero tanto você... — Ele estava em transe, hipnotizado pela forma como o coração do Lobo batia rápido levando sangue para cada parte dele. Seu olhar estava preso ali, como se mais nada importasse, mas havia sua parte consciente, bem longe, dizendo que não podia fazer aquilo. Se começasse, não ia parar, não quando aquele sangue parecia tão gostoso.
— Eu deixo.
O Lobo pareceu ter lido os seus pensamentos.
— Não... não posso — Dizia aquilo mas engolia em seco a cada segundo, dando a visão do pomo de adão subindo e descendo para o Lobo abaixo dele. — Não vou conseguir me controlar.
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FanficHongjoong odiava Park Seonghwa, um filho da Noite, achava os Vampiros seres repulsivos, mas se vê sem saída quando seus pais aceitam o acordo de casamento entre os dois, mas bem, Hongjoong aprenderia que o ódio não é mútuo e muito menos verdadeiro.