Nanami Kento | Nuptials ☆

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N U P T I A L S
PARTE ÚNICA - Nanami

Estávamos ambos dentro do carro, enquanto os raios solares insistiam em entrar ali, mesmo que fosse vidro fumê.

Nosso casamento não tinha sido nada glorioso. A família estava lá, alguns amigos, mas a verdade é que tanto eu, quanto Nanami estávamos mais ansiosos para a noite que viria a seguir.

Ele não quis um motorista particular, então estava dirigindo o carro sozinho no assento ao lado do meu, enquanto sua mão livre fazia carícias por nas minhas coxas por cima do tecido branco do vestido.

— Foi bom que decidimos não fazer uma festa. — Ele comentou, mas sem olhar para mim e um aperto forte foi feito na pele coberta. — Acho que enlouqueceria se ficasse mais tempo te vendo com esse vestido...

A voz de Nanami era rouca quando ele falou aquela frase tão próxima de meu ouvido e se afastou segundos depois, me deixando sentir o formigamento entre as pernas, soltando um suspiro longo.

A verdade é que tivemos que nos guardar para depois do casamento — não que Nanami não tivesse feito sexo antes, mas eu era totalmente virgem e ele respeitou minha decisão de esperar até a noite de núpcias. Foi difícil, porém, acho que isso tornou as coisas mais interessantes até hoje. E o motivo para tudo isso, era que eu tinha muito medo que acabasse doendo, no entanto, sabia que uma hora ou outra iria acabar acontecendo, então decidi que seria melhor que fosse com a pessoa que amo.

[...]

Tinha acabado de sair do banho, decidi que ficaria melhor perfumada para ele, mas mantive a lingerie que a modista preparou para mim.

Estava nervosa e minhas mãos apertadas umas nas outras, revelava meu nervosismo para aquilo tudo acontecer. Nanami que obviamente notou aquilo, passou as mãos com carinho nos meus braços, até que me puxou para si, me apertando.

— Ainda nervosa? — Ele perguntou e enquanto isso, sua mão ia passando uma das mechas de meu cabelo para trás da minha orelha.

— Digamos que sim. — Acabei esboçando um sorriso sem graça nos lábios.

O medo estava dentro de mim, isso era fato. Porém, o desejo crescente que mantive guardado esse tempo todo estava gritando no meu íntimo.

— Mas você sabe que quero você. — Aproximei meus lábios suavemente aos dele, roçando ali devagar, como se fosse nosso primeiro beijo.

— Eu vou cuidar bem de você..

Ele me apertou um pouco mais nos braços dele, quando finalmente selou nossos lábios e me levantou, me empurrando contra a porta do banheiro atrás de mim.

Eu já conseguia sentir a ereção através do tecido extremamente fino daquela lingerie.

— Já disse que você fica maravilhosa nessa cor? — Ele murmurou entre os beijos, separando-os por alguns segundos. — Pena que vou ter que rasgar isso tudo.

Nanami não me deu tempo para responder, porque me jogou na cama, rasgando toda a lingerie e jogando o resto do tecido em qualquer lugar do quarto.

— Ela era tão linda... — Fiz beicinho, mas eu sabia que ele não estava realmente se importando, já que o rosto coberto de tesão revelava isso.

— Realmente. —Disse, até que espalhou beijos dos meus seios, passando pela barriga e deslizando a língua ali. — Mas prefiro você sem nada. Você é tão linda, minha esposa.

Arfei ao ouvir ele me chamar daquele jeito. Nanami era tudo de bom que uma mulher poderia ter. Ele sempre foi perfeito para mim, mas eu comecei a entender que aquela noite seria inesquecível para mim, como eu sempre imaginei.

Vendo como já estava relaxada aos toques dele, o loiro se inclinou um pouco para trás, apenas para admirar minha entrada úmida, que obviamente o agradou, já que ele grunhiu e mordiscou seu próprio lábio.

Um dedo deslizou facilmente para dentro, causando um leve desconforto que eu mal notei, já que ele movia o dedo em forma de gancho, me fazendo estremecer e apertar ele.

— Você é uma boa menina. — Ele falou entre sorrisos nada decentes.

Nanami começou a estimular meu clitóris e eu já estava a ponto de chegar ao meu ápice. Ele, notando isso, logo parou, justamente para retirar as peças de roupas que cobriam seus músculos marcados o tempo todo naquele terno.

Minha intimidade, que ainda pulsava e latejava sedenta por ele, logo foi preenchida por aquele endurecimento enorme e a dor, veio junto dela.

Algumas lágrimas desceram pelo meu rosto avermelhado, e meu marido, havia notado isso, pois depositou beijos em todo o meu rosto, sem se mover.

Ficamos alguns poucos minutos daquele jeito, trocando carícias e beijos pelos nossos corpos. As vezes, Nanami apertava minha cintura, como se não fosse capaz de suportar tal tortura para ele, e as vezes, eu acabava apertando ele dentro de mim, tentando sentir mais dele.

— Isso está me matando, você sabe, não é? — A testa suada dele estava colada a minha. Sua voz ofegante.

— D-desculpe.. — Eu calmamente beijei a bochecha suada dele. — Mas você já pode se mover, meu marido.

Aquelas últimas duas palavras parecem ter sido o limite para ele. Seus quadris se moviam habilmente, fazendo a cama abaixo de nós ranger e meus gemidos começarem a ecoar no quarto escuro do hotel.

Meu cabelo agora era segurado por Nanami, até que ele apertou minha cintura, me virando com rapidez de 4 para ele, me fazendo arfar contra o travesseiro assim que ele adentrou dentro de mim com força e puxou meu cabelo ainda mais para trás, deixando nossos rostos próximos o suficiente para escutar sua respiração quente e áspera.

— Você é só minha agora e nada vai me tirar de você.

Imagines - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora