Embry Call | Red eyed woman

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Desde tenra idade (S/N) estava determinada a ir para a faculdade

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Desde tenra idade (S/N) estava determinada a ir para a faculdade. Ela queria estar no comando de seu próprio destino em vez de assumir a cafeteria de sua família, como seus pais queriam que ela fizesse. Quando ela contou a eles sobre seus planos, eles não ficaram nem um pouco satisfeitos, mas entenderam sua escolha de querer mais do que ficar em sua pequena cidade em que cresceram. Eles decidiram economizar dinheiro, enquanto (S/N) trabalhava em uma loja.

Todos os dias depois da escola, ela trabalhava várias horas e, após o término de seu turno, um de seus pais a buscava, porque eles não se sentiam confortáveis com ela indo para casa sozinha à noite. Então, todas as noites exatamente às 22h. (S/N) estaria de pé no estacionamento quase vazio, que poderia caber apenas cerca de 20 carros. E em uma sexta-feira à noite em particular, ela estava esperando o pai buscá-la.

(S/N) estava saltando suavemente em suas pernas, tentando mantê-las quentes em suas calças de trabalho cáqui enquanto seus braços estavam dobrados sobre o peito com as mãos dobradas em suas axilas. Ela suspirou de aborrecimento. Os dias em que o pai dela deveria buscá-la eram seus dias menos favoritos, porque ele nunca chegou a tempo ou esqueceu que deveria buscá-la até que ela o ligou.

Ela se virou quando ouviu passos vindo em sua direção. Richard, seu gerente caminhou até ela.

— Ei, você precisa de uma carona? — perguntou a ela, tocando as chaves do carro na mão.

— Não — ela recusou com um sorriso gentil — Meu pai está quase aqui.

Ela mentiu porque preferia ir para casa a pé do que pegar uma carona dele. Ele nunca fez nada realmente inapropriado, mas apenas deu a ela arrepios. Ele era muito sensível para o gosto dela e ficar em um espaço tão pequeno a deixaria ainda mais desconfortável.

Ele encolheu os ombros.

— Bem, te vejo na segunda-feira então.

— Sim, até segunda — ela o cumprimentou enquanto o observava caminhar até o carro dele. Assim que ele se virou, ela deixou cair o sorriso e pegou o telefone do bolso.

22h17

Não era incomum que o pai dela se atrasasse, mas no frio ela não era tão paciente quanto costumava ser. Ela discou o número dele e segurou o telefone na orelha. Ela esperava que tocasse, mas foi direto para o correio de voz. Ela gemeu baixinho.

— Talvez eu devesse ter pego a carona grátis — murmurou para si mesma observando Richard saindo do estacionamento, seguindo seu carro enquanto ele se afastava.

Ela decidiu ligar para a mãe e colocar o telefone no ouvido novamente. Tocou alto, mas depois dos cinco bipes ela foi enviada para o correio de voz novamente.

O que eles poderiam estar fazendo? Ela perguntou para si mesma. Ela tentou ligar para eles mais uma vez, mas foi enviada para as mensagens de voz deles.

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