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— Quando é o seu teste, Detetive?"
— Eu não preciso de um.
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— Você sabe que John vai te testar em algum momento, né?
Hoffman sorri.
— E o que faz você pensar isso?
Você pega a chave de fenda na mesa, admirando, como John criou, "O crucifixo".
— Amanda está certa, John não deixa ninguém passar sem ser testado. Ela foi testada. Eu fui testada. Falta você, Detetive — você não se permite olhar para ele, em vez disso, admirando seu trabalho na sua frente.
Ele tira as luvas, enfiando-as nos bolsos enquanto observa você. Ele sabe que você está certa. Ele não tinha a vida dele como garantida, mas você também não. Mas aqui estava você, uma sobrevivente do jogo e uma das poucas pessoas em que John confia seu trabalho.
— Eu só queria que você me deixasse ajudar. Eu posso ajudar você a se preparar, para qualquer que seja o seu teste — você finalmente olha para cima, olhando para ele, examinando seu rosto para qualquer tipo de confirmação, confirmação de que ele vai ceder e deixar você fazer algo por ele.
Ele zomba.
— Eu vou ficar bem, querida. O quê, você está preocupada comigo ou algo assim?
Você cruza os braços e fica em silêncio.
Normalmente você está bem com a provocação, o vai-e-vem, mas não quando a vida dele pode estar em jogo. Mesmo que nenhum de vocês dissesse isso em voz alta, mas se importavam um com o outro.
Vocês dois haviam desistido da tensão meses atrás, desenvolvendo um relacionamento que ambos concordaram, na época, não era nada mais do que sexo. Mas com cada nariz quebrado de volta ao lugar, cada corte enfaixado e cada toque casual, vocês dois se tornaram cada vez mais conscientes de que isso não era verdade.
