UMA BOA NOITE DE SONO ERA TUDO O QUE ADHARA PRECISAVA e ela não tinha uma boa noite de sono a mais de um ano e meio, isso afetava constantemente o seu desempenho.Ela não teve um bom sono naquela noite também, os pesadelos não a deixavam em paz. Assim como as lembranças de sua infância ou das suas teorias da conspiração.
- BOM DIA! - Adhara olha com pura raiva pra pessoa do seu lado mas respira fundo ao perceber ser Mifaigle. - Como você está querida? Comeu esse maravilhosos waffles? É uma das melhores receitas trouxas que existe.
- Não posso comer. - Adhara diz dando de ombros e Mifaigle franze as sobrancelhas, ela olha pros lados até perceber o olhar de Karkaroff na direção da sonserina.
- Só porque é uma comida trouxa? - Mifaigle pergunta indignada e Adhara a olha cética.
- Claro que não, não sou supremacista. - A Black diz indignada, mas não convence a corvina. - Mas você realmente acha que se eu comesse qualquer comida trouxa eu iria ficar ilesa?
- Óbvio que não. - A corvina fala meio tensa, olhando pra baixo.
- Mas enfim, tá aqui porquê? - Adhara muda de assunto rapidamente, bebendo um gole de chá. A corvina se senta do na mesa da Sonserina, pegando um doces de nozes e botando na boca.
- Quero atacar a Grifinória. - Fala de boca cheia e Adhara faz uma careta, Mifaigle engole a comida e então abre um sorriso. - Mas quero fazer uma aliança com você.
- Por que quer atacar eles? - Adhara pergunta como se não tivesse motivos, a outra rainha abre um sorriso amargo.
- Nós corvinos nos expressamos, gostamos de romper barreiras, ser diferente. - Mifaigle fala com puro rancor. - Grifinórios são padrão, amam ser iguais, padronizados e acham que podem dizer que uma criança de doze anos é idiota por ter o cabelo verde, aí a criança passa a noite chorando e acorda se sentindo péssima.
- Que dia foi isso? - Adhara pergunta séria, olhando pra mesa da Grifinória. Onde Sirius bagunçava o cabelo de Peter, apontava o dedo e ria da cara dele, fazendo os outros da mesa rirem também. Os únicos que não riam eram Frank e Alice, que se entreolham com olhares sérios.
- Ontem. - Mifaigle fala e um lágrimas cai do seu olho, Adhara a encara, se perguntando se ela fingia ou não. - Eu sou uma péssima atriz se quer saber.
- É algo que uma boa atriz diria. - Adhara fala séria. - Como seriam os termos?
- Um contrato de duas semanas, cinco ataques no mínimo e duas festas. - Mifaigle fala e Adhara assente. - Podemos ir renovando nosso contrato.
- Bom, eu gosto disso. - Adhara fala cortando uma fatia de melão em vários quadradinhos. - Como vamos selar nossa parceria? Pra eu ter certeza de que não vai me trair.
- Bom, não sei. - A corvina diz com as sobrancelhas franzidas. - Não pensei nisso.
- Fazemos um acordo em um papel e assinamos, quem descobrir ficará com furúnculos por todo o rosto. - Mifaigle concorda e conjura um papel, Adhara escreve as palavras nele com um feitiço, colocando o feitiço de alerta a traição. - Se uma de nós trair, a outra não tem que continuar o acordo e após a validade, o papel vai se auto destruir.
- Nossos príncipes também irão cumprir o trato, assim como todos da nossa casa. - As garotas sorriem uma pra outra, Mifaigle assina primeiro após conjurar uma pena e Adhara faz o mesmo. - Quero atacar Sirius.
- Perfeito. - Adhara diz abrindo ainda mais o sorriso, quase maléfico. - Quando começamos?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Puro Sangue, A Essência do Sangue Azul.
FanfictionNenhuma arte pode ser substituída, nenhum artista pode ser substituído. Ninguém pode parar um artista de fazer arte, apenas ele mesmo. Todos os dias na mansão Black, desde de 1962, todos os presentes na casa podiam escutar um piano e um violino. Era...