Capítulo 1 - O Despertar de Wimorin

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Nas primeiras luzes da alvorada, Wimorin, o mundo mágico, ganhava vida em um espetáculo de cores e sons inigualáveis. Envolto em névoa dourada, o reino parecia resplandecer com uma energia antiga que fluía pelas raízes das árvores gigantes e pelos riachos cristalinos que serpenteavam pelo cenário. Os primeiros raios de sol derramavam seus tons quentes sobre a paisagem, revelando uma terra de beleza indescritível.

A Floresta de Sylvon , conhecida por suas árvores altas e sábias que pareciam sussurrar segredos escondidos nos ventos da manhã, era o lar de inúmeros seres mágicos e criaturas da floresta. Esta era uma terra de lendas e magia, onde as estações dançavam em um eterno ciclo de renovação e onde os mistérios da criação se desdobravam a cada dia.

Na aldeia draconica de Sylvon , aninhada no coração da floresta, um jovem draconico de escamas vermelhas estava prestes a se envolver em sua própria história. Seu nome era Aurum, e suas escamas vermelhas brilhavam com intensidade à luz do dia. Ele acordou naquela manhã com um sentimento inexplicável de que algo extraordinário estava prestes a acontecer. Os primeiros raios de sol pintaram seu rosto com uma tonalidade dourada, fazendo com que seus olhos escarlates brilhassem de antecipação.

A pequena cabana de Aurum, construída de madeira das árvores da floresta, emanava um calor acolhedor, e o jovem draconico lentamente se ergueu de sua cama rústica. Seus pés tocaram o chão de tábuas de madeira gastas, e ele se esticou, espreguiçando-se como um felino pronto para a caça. Os sons da floresta cantavam suavemente em seus ouvidos, um coro de aves, o murmúrio de um riacho distante e o farfalhar das folhas nas árvores que o cercavam.

Aurum sabia que a Floresta de Sylvon era um lugar repleto de segredos antigos e lendas. Sua avó, uma contadora de histórias hábil, costumava envolvê-lo em contos sobre os dragões da Luz, criaturas majestosas que, segundo a lenda, haviam protegido Wimorin dos males mais sombrios em eras passadas. Ele se lembrava das palavras sábias dela, das noites junto à lareira quando ela descrevia os dragões como guardiões do reino, carregando consigo uma centelha de magia ancestral.

Enquanto Aurum se levantava, vestindo sua túnica de linho e ajustando o cinto de couro com cuidado, as palavras de sua avó ecoaram em sua mente. Ela costumava dizer: - Aurum, você é a última esperança dos draconicos de escamas vermelhas. Siga o chamado do seu coração, descubra o poder que dorme em seu sangue e proteja este mundo mágico.

A lenda dos dragões da Luz se tornara parte da sua essência, uma chama queimando dentro dele. Aurum sempre sonhara em seguir os passos de seus antepassados e em tornar-se um verdadeiro guardião de Wimorin. Hoje, ele sentia que era o dia em que sua jornada começaria, o dia em que ele exploraria o desconhecido e encontraria seu destino.

Aurum olhou ao redor da cabana modesta, seus olhos escarlates varrendo os objetos que contavam histórias de sua família. Havia uma tapeçaria desgastada na parede, tecida à mão por sua avó, que retratava dragões em voo majestoso sob um céu estrelado. Ele a acariciou com carinho, como se buscasse força e orientação na trama de fios coloridos.

O jovem draconico respirou fundo, sentindo a energia da manhã fluir através dele. Hoje, ele partiria em uma jornada para desvendar os segredos de seus próprios poderes, um mistério que o acompanhara desde o nascimento. Com uma mochila contendo suprimentos, comida e água, ele estava pronto para explorar a Floresta de Sylvon e descobrir o destino que o aguardava. Seu coração batia com a promessa de aventura, e sua mente estava cheia de perguntas e expectativas. A floresta o chamava, e ele estava determinado a ouvir o chamado.

Aurum,  saiu de sua cabana com a determinação de um herói que abraça seu destino. Seu coração estava cheio de antecipação, e seus olhos brilhavam com a promessa do desconhecido. A floresta, densa e imponente, estendia-se diante dele, seus altos e imponentes troncos formando um túnel de verdura que parecia se estender até o infinito.

Aurum começou a caminhar com passos confiantes, suas garras afundando na terra macia do chão da floresta. A cada passo, ele podia sentir a energia da floresta o envolvendo, como se as árvores antigas sussurrassem segredos e mistérios que só ele poderia desvendar. Os raios de sol filtravam-se através das folhas, criando padrões de luz e sombra no chão, como se o próprio Wimorin estivesse tecendo um tapete mágico sob seus pés.

Os sons da floresta o envolviam: o canto melodioso das aves, o murmúrio suave do riacho próximo e o farfalhar das folhas nas árvores, como se o mundo ao seu redor estivesse vibrando de vida e magia. Ele estava em sintonia com cada aspecto da natureza, como se a floresta o acolhesse e o orientasse em sua busca.

À medida que o dia avançava, Aurum explorou as trilhas antigas que se entrelaçavam na floresta. Ele encontrou riachos límpidos e prados cobertos de flores exóticas, suas cores e aromas encantadores. Cada criatura que cruzava seu caminho, desde pequenos esquilos a majestosos cervos, parecia reconhecê-lo como parte da própria floresta.

No entanto, a verdadeira magia ainda estava por vir. No coração da Floresta, Aurum encontrou um local que parecia prenunciado por seu destino. Era um poço mágico esquecido há muito tempo, uma piscina de água límpida que brilhava com uma luz dourada. Ao se aproximar, ele sentiu uma onda de calor e luz envolvê-lo, como se o próprio Wimorin estivesse sussurrando em seu ouvido.

Uma voz ancestral ecoou em sua mente, revelando que ele era o último dos draconicos de escamas vermelhas, destinado a despertar os dragões da Luz e proteger Wimorin da escuridão que se aproximava. Era uma profecia que o ligava aos heróis do passado e aos guardiões do reino.

Aurum ergueu a cabeça para o céu, seus olhos escarlates brilhando com uma intensidade impressionante. Ele jurou cumprir seu destino como guardião de Wimorin, desvendar os segredos de seus poderes e enfrentar os desafios que o aguardavam. Sua voz, cheia de determinação, ecoou na floresta, como um juramento solene.

Com a bênção da floresta e o chamado de sua linhagem, Aurum partiu em sua jornada, com sua alma transbordando de coragem. O mundo mágico de Wimorin aguardava ansiosamente as maravilhas e os perigos que ele encontraria ao longo do caminho. E, enquanto ele avançava sob o dossel da Floresta , o futuro estava mais brilhante, pois um novo guardião havia surgido para enfrentar os desafios que se aproximavam.

 E, enquanto ele avançava sob o dossel da Floresta , o futuro estava mais brilhante, pois um novo guardião havia surgido para enfrentar os desafios que se aproximavam

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