"Frio,sem emoções, impulsivo..."
Coringa, dono do Alemão, tem seu famoso lema "Sexo por diversão" mas isso mudara após uma baixinha se esbarra com ele!?
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Raiva.
A palavra que me define no momento.
Eu me pergunto o que tava' na minha cabeça para contratar pessoas tão incompetentes. Eles só tinham um trabalho, ir no endereço passado e cobrar, pega a porra do dinheiro e vim embora, se não der de boa vontade da uma ameaçada que eles logo trancam . Pronto, onde esta a dificuldade nisso ai?
Ate uma criança de 5 anos sabe fazer isso mas não os marmanjo que tem aqui dentro não sabem fazer o mínimo.
—Onde o desgraçado se enfiou? — Pergunto um dos meus
—Ele entrou no quarto e trancou a porta. Disse que iria chamar os cana. — Reviro os olhos, cansei de ouvir isso, eles nunca chamam, sabe como funciona aqui dentro.
—Vou resolver isso e mais tarde quero os 3 na minha sala. Agora rala daqui. — Os 3 assentam com a cabeça e já sai empinado a moto, só isso que sabem fazer de melhor. — Crusher, entra lá pela porta de trás, Bak fica aqui fora caso ele pule a janela.
Entro na casa no pau no cu puto de raiva já. O que e 500 pow', se não conseguir pagar por que pega? Simples assim, me evitaria dor de cabeça
—Eduardo, cheguei querido, não precisa mas se esconder. — Subo as escadas lentamente.
Dito e feito, não e que o arrombado estava tentando pular a janela da frente, arrarei pelo o colarinho de sua camisa. Hoje não.
—Coringa, filho. Tanto tempo...— Nojo desse velho asqueroso.
Eduardo ex da minha tia, certo foi ela de ter dado um pé na bunda desse fudido.
—Menos. Só vim pegar o que e meu, por direito, claro.
—Venceu teu prazo. Passou os 60 dias, ainda fui bonzinho continho em ter lhe dado mais uns dias para conseguir a grana.
—Filho, eu...eu não arrumei um emprego, está difícil ainda mais depois que sua tia me largou aqui.
—Pobre Eduardo, sempre tem uma desculpa mas não para de entrar em dividas, Agora são 14:00 mas 17:00 volto aqui para receber, são apenas 500, o que e isso pra você? — Pego o radinho e passo a visão pra alguém ficar na cola dele ate as 17.
Vou para casa comer alguma coisa, estava faminto mas antes de abrir a porta ouço risadas, ate demais para ser minhas irmãs.
—O que esta acontecendo aqui? Quem são elas? — A morena que não conheço me olha assustada e a ruiva com cara de deboche, quem ela pensa que é?
—Oii maninho. Essas são nossas amigas. — Taina vem saltitando e me abraça de lado.
— O que eu falei com você e Carolina antes de sair de casa? Parecem surdas, não sabem ouvir agora? — A morena se encolhe onde estava sentada e a ruiva revira os olhos.
—Ei, Victor, para de drama são só algumas amigas. — A loira fala. Como se fosse comum elas recebem "amigas".
Gosto que me chamem pelo nome em casa ou perto de desconhecidos, meu vulgo e muito conhecido e com um desconhecido sabendo pode me trazer problemas futuros.
— Esta com fome, irmão? Fiz alguns petisco vamos lá na cozinha. — Tainá me arrasta até a cozinha, me fazendo desvia o olhar da morena, que por sinal me chamou muita atenção.
— Quem são elas? — Logo pergunto minha irmã.
—Longa historia, rolo da Carol mas fica tranquilo que elas não sabem que você e o dono do morro ou algo do tipo. Só estamos conversado, nada demais.
—Como elas subiram? Eu não fui avisado.
—Tá' ai a questão elas vieram fazer surpresa para Carol. — Diz ele tirando um prato do micro-ondas e me entregando.
—Qual o nome da morena lá? Quer dizer das 2? Tenho que saber se não e nenhuma ameaça
—IIh nem começa que a "morena lá" esta enrolada com um carinha ai, que alias você deve conhecer mas e a Babi e a Ruiva a Lara.
—Hm, interessante, depois me conta mais sobre isso, agora volte pra sala.— Dou um beijo na testa dela que volta mais tranquila para o local.
Amo minhas irmãs, elas são minha única família aqui, mandei minha mãe para Itália, ela ama Veneza, não quis deixar ela aqui em meio ao caos. " A mas Coringa, suas irmãs ficaram" escolha delas, eu não tenho nada haver com isso.
Nunca as forçaria a nada, sou rude em relação a trazer pessoas aqui para a proteção delas, tenho muitos aliados mas também tenho inimigos que são doidos para ter minha cabeça em uma bandeja.
Já tentam me derrubar varias vezes, isso e inevitável, sempre recebo ameaças mas estou de pé até hoje. Eu só abandono isso aqui quanto tiver morto, o que espero que demore.
Olho meu relógio e vejo que já são 15:00, vou no banheiro escovo os dentes para voltar para a boca, passo pela sala novamente e vejo as meninas rindo de algo no celular a morena olha pra trás percebendo minha presença e dar um sorriso de lado, a ignoro saindo pela porta e vou logo subindo na moto, ainda tenho muito o que fazer.
