Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 6

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"Daria tudo que sei pela metade do que ignoro"—René Descartes

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"Daria tudo que sei pela metade do que ignoro"
—René Descartes

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   Ao longe ela podia enxergar a grande tenda mal iluminada, sendo cercada por uma grande pilha dos horrores da guerra. Buggy a guiou por uma das ruas destruídas, sem parar de falar. Contava sobre suas façanhas, sobre seus planos mirabolantes e os grandes tesouros que ele já havia roubado. Todas histórias falsas, mas que mantinham Buggy entretido com suas próprias palavras.

    Alguns dos monstros de Buggy saíram correndo pela entrada assim que notaram a chegada de ambos, uma grande algazarra tomando forma. Koa, mais afastado estava de braços cruzados, parecia rir do capitão, Alanna não entendeu de início a alegria da tripulação, mas então percebeu que eles não eram piratas por volúpia, eles eram piratas por desejarem liberdade, queriam sentir todas as tonalidades e formas do roxo.

–Então, o tubarão vai nos deixar em paz? –Perguntou Koa batendo a mão no ombro de Alanna.

–Vai. –Respondeu a garota, aumentando ainda mais os gritos e risadas da tripulação. –Mas apenas se roubamos algo.

   A gritaria diminuiu por um instante, dando espaço para que Koa se pronunciasse. Alanna se afastou da multidão alguns passos, não era porque os entendi que fazia parte deles.

–Tenho a mão leve, deveria me levar.

–Koa, amigo,– Ironizou o palhaço sua voz saindo do rosa de minutos atrás, se transformando em um vermelho gosmento. –mal chegamos e você já está tomando partido para ficar ao meu lado? Ainda não contei aos senhores a novidade. –Riu o capitão estendendo o braço em direção a Alanna. –O nosso cachorrinho é agora uma de nós.– Gritou, os olhos azuis pareciam, agora, mais escuros.

    A tripulação riu, com a piada, alguns até puxavam Alanna para o meio da roda, brincando, tocando, girando e testando os nomes dela entre os lábios sujos.

–Eu sugiro uma festa. –Finalizou o palhaço, erguendo ambos os braços para o alto. Então tudo voltou ao vermelho.

    Todos pulavam, berravam e dançavam. Alanna se viu livre por alguns segundos, conforme os piratas se distraíam consigo mesmos, e irada, ela puxou Buggy até um canto mais afastado da folia. Se pudesse, teria quebrado o pescoço dele ali mesmo.

–Achei que não fosse mais se referir a mim desta forma. –Ela urrou, tomando cuidado para usar as palavras exatas do pirata.

–Eu disse que nunca mais iria me referir a você como "cortesã". – Corrigiu o pirata, rindo da mulher. –A segunda regra é clara, amor, nunca acredite em ninguém. –Pontuou o pirata, levantando a blusa listrada, ele carregava a arma de Alanna todo esse tempo. –Nem em seu próprio coração. –Finalizou, devolvendo a pistola.

   Alanna puxou o revólver das mãos do pirata, conferindo se a arma estava carregada.

–Não deveria se apegar a ela. Nunca se sabe quando estará sozinha, querida. –Disse o palhaço fingindo preocupação. –Não que eu a abandonaria, isso seria impossível.

–Espero que você queime no inferno. –Ela rosnou, entrando na tenda, junto com o restante da tripulação que corria de um lado para o outro buscando bebidas para festejar.

 –Ela rosnou, entrando na tenda, junto com o restante da tripulação que corria de um lado para o outro buscando bebidas para festejar

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No Coração Do Mar ✧ 𝐎𝐧𝐞 𝐩𝐢𝐞𝐜𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora