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       Eu me chamo Stéfany Jason, sou uma menina negra que mora no Catarina SG/RJ, tenho 17 anos e sou evangélica de uma família  muito tradicional
        
       Meus pais são  pessoas muito religiosas, oque na maioria das vezes não  me liberam para fazer minhas vontades, coisa que eu de vez em quando agradeço a Deus por eles cuidarem de mim com muito cuidado, eu amo eles de todo o meu coração. Eu estudo em uma escola só  para meninas que fica no centro da mina cidade que tem o curso de professores  e daqui  10 dias eu vou me formar, eu estou tão  feliz!

- Stéfany! Acorda que está na hora!- diz minha mãe gritando  do primeiro andar da casa.

-To indo mãe! Que sacoooo - digo a segunda frase em um tom baixo.

         Desço a escada quase correndo e encontrou  meu pai sentado no sofá  de frente para a TV e tomando seu café preto da manhã, sério  eu não entendo como que alguém consegue  gostar de café , o sabor é horrível! Continuo pensado em diversas coisas enquanto vou até a cozinha.

- Bom dia mãe!- digo em um tom feliz,mesmo estando morta de cansada da vigília  de ontem.

- Por que você não  está  de uniforme ainda?!-  lá  vem ela de novo...- Eu já  te falei que menina e mulheres sempre  tem que estar devidamente  arrumadas e não desleixadas, antes de comer suba e coloque uma roupa descente.
     
          Toda vez que eu quero me sentir a vontade em minha casa ela implica comigo, eu amo a minha mãe mas ele me irrita profundamente, sério? Tem necessidade disso?
         
           Fui direto para o banheiro fazer minhas hábitos higiênicos e  depois  fui para o meu quarto, coloquei  uma calça preta e uma camiseta branca com um tênis simples e amarrei minhas tranças e desci.

- Tá  melhor que antes, mas ainda sim ta indecente.- já cansei de agradar ela apenas sento e tomo meu café da manhã, pego minhas coisas e vou para a escola. Enquanto ando pelo corredor me distraio com as muitas meninas que andam de um lado para o outro.

- Buh! - me viro no mesmo instante percebendo  que era a minha amiga Raiane, que impressionantemente está com uma saia sendo maravilhosa , olha que eu odeio saias...

-Ah! que susto mulher.- ela dá um sorrindo brincalhão e me imita com voz irritante. - dia eu te mato sério - do uma risada

- Ah nem é para tanto cara - diz dando as costas.

         Continuamos andando pelo corredor em quando Rai me conta suas histórias fantásticas, eu nunca entendi  como ela consegue ficar com vários garotos e ainda sim todo mundo achar que ela era virgem, coisa que ela já  perdeu faz tempo.

- Tete o dono do Salgueiro ai dar um bailão sinistro, bora?- eu arregalou os olhos com um sincero semblante de estranhamento.

     A Ray nunca tinha me pedido para que eu fosse com ela para uma de suas aventuras, mas dessa vez foi diferente...

- Meus pais não  vão deixar, você sabe disso.

- Eu sei miga, mas eu acredito que uma noite de crime não vá deixar ninguém na prisão -  Meu Deus ela precisa se converter urgentemente - até porque você tem a ficha limpa. - adimitiu - poxa amiga eu nunca te pedi nada, para de ser ruim - faço uma careta e reviromeus olhos.

     Será que eu vou?
 
     Será que estou preparada para um mundo no qual, eu nunca senti nem o cheiro?
     Na vida só  se vive uma vez, né?
    Eu nunca me arrisquei,  eu nunca né senti viva...

A Evangélica e o Desviado Onde histórias criam vida. Descubra agora