Prólogo

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Olá, Meus amores!!
Nosso cowboy debochado já está na Amazon!!
Diego é turrão, mas Abbie não fica atras , e se esforça para ser pior.
Que tal dar uma passadinha e se divertirem, vocês também, com as brigas desses dois?


Diego Santa Rosa.

Corpus Christi, Texas.

Deixei o metrô com um sorriso feliz, aquele que apenas os idiotas apaixonados possuem, e assoviando o último lançamento do meu cantor de country preferido, caminhei os poucos quarteirões que separavam a estação, do alojamento estudantil da faculdade, onde Heloise morava.

Ambos tínhamos finalizado nossos cursos, eu de veterinária, ela de biologia, e estávamos organizando nossas vidas para ver como seguiríamos dali para a frente, mas eu já sabia o que queria. Eu desejava a garota mais fantástica do mundo para sempre em minha vida. E era isso que eu estava vindo propor a ela.

Heloise e eu tínhamos nos conhecido logo nos primeiros anos de faculdade e continuado juntos durante todo o tempo que duraram nossos cursos. Mesmo com o ritmo intenso dos estudos, tentávamos sempre encontrar um espaço para namorar, se ela não vinha ao meu alojamento, eu visitava o dela, saíamos, nos divertíamos, éramos considerados o casal mais perfeito e com ela, meus anos de faculdade foram os melhores.

Enquanto caminhava, sabendo da mudança que ocorreria em nossas vidas, sentia uma mescla de euforia e nervosismo vibrando em minhas veias, pois, com a fase de estudante concluída, começar uma família seria uma etapa desafiadora e emocionante.

Com o intuito de fazer uma bela surpresa, liguei perguntado se ela já estava de volta ao alojamento, porque durante a tarde ela saíra com algumas amigas para uma comemoração de fim de curso. Com sua confirmação de que estava na casa, conversamos um pouco e sem dizer que estaria indo visitá-la, me despedi e desliguei.

Continuei caminhando abraçado ao enorme buquê que cobria quase todo meu rosto, era dentro dele que eu pretendia colocar a caixinha com o anel, antes de entregar a ela. Era brega, eu sabia, no entanto, a paixão muitas vezes nos deixava assim, e eu estava pouco ligando. Junto com o ramo estava uma bela garrafa de champanhe, não fora barata, mas eu sabia que valeria cada centavo.

Porém, não foi isso que aconteceu, pois faltando pouco para alcançar a casa de Heloise, eu a vi sair apressada, subir em um táxi que já a esperava e seguir em frente se afastando cada vez mais. Foi naquela noite que eu percebi que às vezes o destino nos prega peças idiotas, e que de nada adiantava planejar o futuro, quando ele já havia sido escrito por outras mãos.

Sem entender muito bem o que acontecia, vi como o veículo se afastava em meio aos outros que transitavam por ali naquele momento. Ainda tentei chamar sua atenção, mas com a distância, foi em vão. Apressado, peguei meu celular e liguei para ela, queria saber o motivo, para onde ela estava indo daquela forma apressada e naquele horário. Porém, quando Heloise atendeu dizendo que estava com uma nova crise de enxaqueca, e por isso se encontrava na cama pronta para descansar, eu soube que algo muito errado estava acontecendo.

Imaginando que nada mais podia fazer para tirar a história a limpo, porque não sabia para onde ela estava indo, e não estava de carro para segui-la, fiquei parado na calçada indeciso, e foi nesse momento que um grupo de estudantes deixou o lugar e se dirigiu a um veículo estacionado rente ao meio-fio um pouco mais à frente.

Ao ver os rapazes, reconheci um deles como namorado de uma das amigas de Heloise. Uma conversa rápida, uns trocados e eu já tinha a minha carona no melhor estilo siga aquele carro, mas ao perceber que parava diante de um prédio de alto padrão no centro da cidade, eu me senti um perfeito idiota.

LAÇADA PELO COWBOYOnde histórias criam vida. Descubra agora