Luzes.

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Notas do autor

Oiii guys, tava remoendo essa fic na minha cabeça há meses esperando que alguém escrevesse no meu lugar.

Parece que minha vida confortável de leitor acabou. 😅

Tinham fanfics parecidas mas nenhuma era exatamente do tipo que eu procurava - impossível, na verdade - Então finalmente vou começar a escrever.

Boa leitura ;)

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Faíscas fracas de fogo desciam pela noite, pintando o céu melancólico com suas cores vivas e sádicas.

Dois corpos sustentados por fios finos de teia - mais fortes que barras de ferro - estavam balançando suavemente enquanto várias luzes vermelhas e azuis pintavam a teia transparente.

Um corpo estava ímovel, seus braços e pernas tocavam levemente o chão frio.

O outro estava tremendo, sustentando uma teia em uma estrutura de ferro enquanto a outra segurava o corpo um pouco maior que o do homem fantasiado. Seus olhos refletiam horror e medo.

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— Vocês não acham isso ridículo? Quero dizer, desde que o decreto foi aprovado os vilões estão tendo um dia de folga. Eles não se importam com a lei de qualquer forma... — O loiro dizia olhando para o notebook de kazuha, que observava atentamente a notícia sobre mais um inominado que havia desaparecido "misteriosamente".

— Eu acho que estava virando uma palhaçada essa coisa de inominados, isso não é um desenho do super choque ou sei lá o quê, estamos no mundo real. — O feneco dizia voltando sua atenção para o falante.

— Silêncio. — Um homem musculoso - Kaveh dizia ser um nerd rato de academia - reclamou de uma mesa não muito distante do grupo.

— Cale a boca Alhaitham, você não se cansa de ser intrometido? Que irritante- — Antes que o loiro pudesse terminar, uma voz sonolenta o interrompe.

— Façam silêncio meninos... Tem gente querendo estudar. — A mulher de roupa social roxa dizia bocejando preguiçosamente.

Várias mesas que estavam em silêncio olhavam para o grupo barulhento, cochichando e rindo. O de olhos castanhos cora fitando o cara que outrora havia chamado sua atenção, um sorriso maldoso quase que imperceptível em sua feição indiferente.

Kaveh jura pelos sete que se não estivessem em um lugar formal, já teria ido pra cima dele.

— Tch, essa mulher só quer dormir no horário de trabalho, bibliotecária nojenta! — O homem puxa uma cadeira para fora da mesa e se senta resmungando.

— Nós estamos na biblioteca universitária, é obvío que a velha que cuida daqui vai dormir. — O ruivo atrás de Kazuha começa a falar enquanto massageia os ombros do albino. — De qualquer foma, mesmo sendo calouros, nós já abandonamos a adolescência. — Heizou dá de ombros apertando suavemente os nervos rigídos.

O de olhos vermelho rubro suspira relaxando com a massagem, ele estava tenso nos últimos dias, acabara de ser demitido e já tinha uma entrevista extremamente importante hoje.

Não que a demissão não tenha sido justa, é só que combinar horários é um tanto difícil para ele.

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Mentiras sob Sutileza - KazuscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora