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Na noite de sexta feira, o carro preto voltou anunciando,que o Oyobun estava me chamando para um passeio noturno em sua mansão. Izana me olhou e como da última vez não aconteceu nada, ele apenas concordou mesmo estando desconfiado.
Shinichiro desistiu, em sua cabeça o Oyobun se apaixonou por mim, e somente se ele me machucasse ele iria interferir.
Chegando no carro, me surpreendo ao ver Murami dirigindo o Su Ming sentado ao meu lado no banco traseiro.
-- querida, quanto tempo -- ele sorriu-- tudo bem com você? Parece tão tristonha.
-- aconteceu algumas coisas...tô com medo de contar pra ele -- o encaro como se fosse meu melhor amigo no momento e ele sorriu acariciando meu rosto.
-- não precisa ficar triste -- Murami diz -- nosso Oyobun, jamais ficaria com raiva de você, independente do que tenha acontecido, um bom diálogo resolve muita coisa.
--- realmente, ele tem total razão-- Su Ming sorriu -- aproveite a noite, espere o momento certo e fale com ele -- su Ming me abraçou.
{...}
Eles me deixaram em frente a mansão, e Wakasa estava me esperando na entrada, ele estava com os cabelos soltos, usando uma calça moletom Folgada na cor preta, pantufas brancas e sem camisa, deixando seu busto a mostra mesmo com os braços cruzados.
Ele me olhou de cima a baixo, e eu esqueci de mencionar que estava usando a gargantilha que ele me deu, assim que cheguei perto ele me puxou para dentro e fechou a porta.
Havia uma toalha de piquenique no gramado atrás da mansão, a comida foi posta no chão com uma garrafa de vinho e velas aromatizadas, fiquei olhando da janela os empregados colocando a comida ainda quente e depois se retirando.
-- Vai me contar por que, espancou o Ichigo na reunião? Ou eu vou descobrir sozinho? -- Perguntou ao se aproximar das minhas costas.
-- tô com medo de contar -- viro meu rosto um pouco para o lado, e Wakasa deposita um beijo no meu pescoço, acariciando meu braço com sua mão.
-- então ele fez algo -- sua voz se tornou baixa, havia um tom de ameaça, mas não era dirigido para mim -- me conta kitty, o que ele fez.
Não quis contar nada a princípio, e ele entendeu. Me levou até o jardim, e nós sentamos para comer um pouco de cada coisa que ele havia preparado, mas minha cara não tava das melhores, então eu tomei a taça de vinho de uma vez e o olhei, me inclinei e o abracei escondendo meu rosto em seu pescoço, e eu sabia que cada vez que eu demorasse, seria um pensamento de como torturar Ichigo em sua cabeça.
