cap 12 - Tocando violão

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Dom. 10/02

O pai de Néri foi muito gentil, mas é meio desconfortável conversar com o seu professor bêbado

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O pai de Néri foi muito gentil, mas é meio desconfortável conversar com o seu professor bêbado. A partir de agora, não sei como vou conseguir aprender a matéria tendo essa visão dele na minha cabeça.

Néri: - Ei.

Me assusto com a fala repentina e olho para ele. Nós já saímos do restaurante, e Néri estava me levando para um lugar que eu não sei qual é.

Néri: - Me leva no colo?

Sorrio e pego ele no colo. Na verdade, eu realmente lembro de Néri não gostar muito de atividades físicas; ele sempre dava um jeito de não participar.

Thomas: - E agora?

Néri: - Continua indo para frente e vira ali. - Ele aponta para uma rua. - Mas cuidado porque ali na frente tem uma descida que eu sempre caío.

Faço o que ele mandou, e já estamos tão longe que estou desconfiado de que estamos fora da cidade.

Néri: - Chegamos.

Olho ao redor e percebo que estamos em um parque, um lugar pitoresco e tranquilo, cercado por uma vegetação exuberante e árvores lindas. Aqui tem um lago que possui águas calmas e cristalinas, refletindo o céu e as árvores ao redor. À beira do lago, há uma pequena praia de areia branca, e nela há um banco de madeira.

Ele desce do meu colo, pega o violão que estava nas minhas costas e também pega o meu. Ele os leva para o banco e se senta, fazendo sinal para eu me sentar também. Eu me sento ao seu lado, e ele me entrega o meu violão, tirando o dele da mochila. Eu faço o mesmo com o meu.

O violão de Néri fica guardado em uma mochila feita especialmente para guardar violões, ela é toda decorada com adesivos do espaço, como astronautas. Eu me lembro que fui eu quem deu a ele esses adesivos, eu tinha uma pequena coleção deles.

Ele sorri, parece que realmente ele quer muito tocar.

Thomas: - Quero escutar você primeiro.

Ele concorda com a cabeça e começa a dedilhar as cordas do violão. Uma bela melodia começa a pairar pelo ar; ele está tocando "Pra Você Guardei O Amor" de Nando Reis.

Fico hipnotizado pela melodia e pela voz suave que ecoa no parque.

À medida que a canção chegava ao fim, o sorriso no rosto de Néri era evidente, e fazia tanto tempo que eu não o ouvia tocar. Eu o aplaudo calorosamente, e ele agradece com um pequeno sorriso.

Passamos o resto da tarde ali, tocando várias músicas e desfrutando da tranquilidade do parque. Foi um momento especial, e parecia que estávamos conectados não apenas pela música, mas também pelas emoções.

Tenho certeza de que Néri sentia saudades de tocar, mas por algum motivo, ele havia parado.

***

Oi pessoinhas!
Comi estão vocês?
O que acharam do cap?

Esse é o violão de Néri:

Esse é o violão de Néri:

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Ele existe. De verdade. É meu xodo.

Só isso mesmo.
Esse vai ser o último.
Bai bai, beijo de estrelinhas S2!

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