Demorou um pouco para Seonghwa se acalmar, a dor ainda continuava, mas ele estava mais calmo. O anjo foi deixado em seu quarto por Hongjoong, o resto dos príncipes já haviam chegado e estavam se acomodando e saindo para conhecer o lugar onde estavam, Seonghwa não queria sair, ele só queria ficar ali.― Você quer que eu fique com você? ― Hongjoong perguntou ― Eu só vou colocar as coisas no meu quarto.
― Não, não precisa, obrigado ― sorriu pequeno.
― Sério? De verdade?
― Sim ― disse e o bruxo assentiu.
― Qualquer coisa me chame, tudo bem?
― Tudo bem.
O anjo ficou sentado na cama olhando para a porta fechada assim que Hongjoong saiu, ele olhou para suas mãos, olhou para seus pés, tentou abrir suas asas, mas estava tão cansado que nem conseguia fazer isso.
― Sabe, você foi criado por ele ― Seonghwa abaixou a cabeça ao ouvir a voz de Wooyoung, ele nem se assustava porque sentia o demônio ― Mas você pode odiá-lo, isso é tão normal.
― Gostaria de ficar sozinho.
― Se eu te jogar nessa cama e fazer o que eu quiser com você, você não iria impedir? ― Wooyoung saiu do canto escuro onde estava e se aproximou do anjo.
― Somos maridos agora.
― Não importa, você não é obrigado a beijar ou dormir com qualquer um de nós porque somos maridos ― o demônio disse ― Caralho, eu odeio essa submissão que ele coloca nos casamentos, como se fosse um dever sempre estar satisfazendo a outra pessoa.
― Mas isso não é verdade?
― Claro que não, Seonghwa, você é dono do seu corpo, você pode negar quantas vezes você quiser ― disse sério ― Se Hongjoong entrar aqui e te mandar tirar a roupa, você vai tirar?
― Ele é meu esposo.
― Foda-se, você iria deixar?
― Ele é m-
― Não, esquece essa merda ― se ajoelhou em frente ao anjo ― Você, agora, olhando pra mim, você iria tirar sua roupa só porque ele falou?
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8 príncipes [/poliamor]
FanficHaviam oito reinos pelo mundo, cada um tinha suas leis, seus costumes e também diferenças. O mundo era composto pelos reinos: Fadas. Lobos. Vampiros. Bruxos. Vikings. Sobrenaturais. Celestiais. Humanos. E para que o mundo ficasse em paz, o príncipe...