Problemas de relacionamento

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Aquela segunda estava sendo a mais normal de todas. Trabalho, relatórios, planilhas, cansaço... afinal, era segunda. E em uma segunda normal a sala de cópias deveria estar funcionando a todo vapor. Infelizmente, ela estava em manutenção, e por isso, estava fechada.

Felizmente, ela estava em manutenção, e por isso estava fechada. Ninguém poderia entrar, além é claro, do Rio de Janeiro, que tinha pego a chave com uma das moças da limpeza.
E se conhecemos bem o carioca, o tal não se deu esse trabalho todo para adiantar o trabalho...

O chocar das peles era intenso, o som em conjunto com os gemidos e ofegos baixos se espalhavam pela sala escura, preenchendo os ouvidos dos dois sudestinos que estavam abusando da sorte ao fazerem algo assim no trabalho.

São Paulo tinha as calças abaixadas até a metade da coxa, apoiado sobre a mesa da sala enquanto o carioca atrás de si, tinha apenas seu pênis de fora, de acordo com o paulista ele era preguiçoso demais para tirar a bermuda. O maior segurava sua cintura como se fosse a última coisa que seguraria na vida, gemendo e ofegando na orelha do outro homem, enquanto Paulo precisava se segurar para não soltar nenhum som alto demais.

— Mhm-! Ai... isso Rio...— O paulista disse entre gemidos, acabando por se recordar de algo.— Ah merda... eu preciso terminar a planilha do- AH!

O carioca o surpreendeu por agarrar seu cabelo com força, enquanto dizia: — Porra, boneca... tu não pode focar no agora só um pouquinho...?— Logo deixou vários beijos molhados sobre o pescoço alheio, sugando aquela pele alva e macia entre os lábios.— Só eu e tu... fodendo bem gostoso...

— E de-esde quando e-eu faço o que você-ehm... você manda...?— Apesar da provocação, São Paulo estava se deleitando com o pau do amante rearranjando suas entranhas como se não fosse nada, e estava realmente se deixando esquecer das preocupações, o que era bem o seu desejo naquele momento.

— Semana passada tu fez o que eu mandei bem bonitinho...— Provocou de volta, relembrando São Paulo do dia do Maid Café, o RJ não pôde ver pelo escuro e pela posição, mas o rosto inteiro do paulista enrubreceu.

— Aquilo nunca vai acontecer de nov-oh!

Mais uma vez, Rio havia achado um jeito de desconcertar Paulo ainda mais, pressionou com a mão livre, a área onde sabia que seu pau estava acertando, afinal, conseguia ver claramente o relevo na pele imaculada do baixo ventre a cada vez que estocava.

— Filho da puta! Na-ah- não aperta aí, é esquisito...!— O paulista tentou avisar.

— Porra princesa... cê tá me apertando tão gostoso...— Rio gemeu arrastado, fechando os olhos enquanto se perdia no prazer que o seu garoto lhe proporcionava.— Sampa... deixa eu tirar a camisinha por favor...

— Não!— O paulista respondeu seco, e Rio apenas soltou um gemido triste e escondeu o rosto na curva do pescoço do menor. 

Não tardou mais para que ambos se encontrassem ofegantes e ainda se esfregando um no outro mesmo após o orgasmo, o RJ que o diga, costumava ser bem grudento após gozar e apenas se separava após um tempo para se recuperar. Gostava de sentir o calor do parceiro, e seu interior apertando em volta de si. São Paulo não protestava, achava até gostoso e queria recompensar o carioca por ter feito um trabalho tão bom.

Talvez seja um pouco surpreendente, mas quem geralmente iniciava essas interações no escritório era o próprio paulistano. Quando se sentia cansado, estressado ou quando precisava limpar a cabeça, o melhor a se fazer era ter uma rapidinha com o RJ, ele conseguia o fazer esquecer de tudo em um estalo. 

— E aí Sampa, satisfeito?—  O carioca perguntou cínico após tirar o preservativo e dar um nó.

São Paulo apenas revirou os olhos,  subindo a roupa íntima e a calça.— Dá pro gasto... mas já tive fodas melhores.— Mentiu. Nenhuma foda era tão boa quanto as fodas que tinha com o RJ. Maldito carioca e maldito pau delicioso que ele tinha.

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