Oi lindas, bora ler?
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O Despertar de S/n
Pov: S/n (narradora)
Há 218 anos, One Above All, meu pai, me lançou ao vazio do espaço. Ainda me lembro da sensação de flutuar no nada, com minha mente inexperiente e jovem. Embora eu tivesse a aparência de alguém com 25 anos, era, na verdade, uma recém-nascida, sem a menor compreensão do que era o multiverso ou meu propósito.
Meu pai, com seu jeito frio e distante, me ensinou o que precisava saber. Sem carinhos ou afeto, suas lições moldaram a força que carrego hoje. Aos 60 anos, já dominava o conhecimento absoluto: meus poderes, o vasto universo e seus segredos. Então, ele me deu a liberdade de explorar, com uma advertência rígida – eu nunca deveria interferir no destino dos mundos. A punição, caso eu quebrasse essa regra, seria severa. Por 158 anos, eu observei.
Eu observava tudo, como uma deusa à distância. Vi o bem que os humanos eram capazes de fazer, seus heróis, suas conquistas... e, claro, as guerras, as mortes... Essas, em especial, me perturbavam profundamente. Mas eu me mantinha à parte. Nunca interferi.
Até que um dia, me cansei de apenas assistir. Eu queria minha própria vida, experimentar o mundo por mim mesma. Foi então que escolhi a Terra. Um planeta cheio de vida e contrastes, onde a beleza e o caos coexistem em um equilíbrio delicado. Desci no México, em 2001, com a decisão de não interferir no destino dos humanos... pelo menos, era o plano.
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Pulando no tempo...
Em 2003, eu ainda não entendia muito sobre sentimentos. Tristeza e raiva eram conceitos teóricos para mim, até o dia em que presenciei algo que mudou isso para sempre. Na Índia, vi uma criança, não mais do que quatro anos, implorar pela vida. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e sua voz tremia enquanto pedia que não fosse morta. Mas seus apelos foram ignorados. Em um segundo, sua cabeça foi decepada. O motivo se deu simplesmente por ela ter pais judaicos.
Vendo tal cena a tristeza me atingiu com força, uma dor que nunca havia sentido antes. E com ela, veio a raiva. Uma raiva profunda e incontrolável. Não pude me conter. Não importava a advertência de meu pai. Matei todos os envolvidos direta e indiretamente – soldados, governantes, políticos. 78 vidas apagadas em um instante. Ninguém jamais descobriria o que fiz, mas meu pai sabia. Ele sempre sabe.
Depois desse incidente, eu decidi nunca mais usar meus poderes para algo "heroico". Até semanas atrás. Eu sei que parece um desperdício, mas se aparecesse como uma figura pública, o governo me caçaria sem parar. Eu poderia impedi-los, claro, mas não quero iniciar uma guerra. Acho que vocês entendem.
Apenas duas pessoas conhecem minha verdadeira identidade. Uma delas é Nick Fury. Quando ele me contatou sobre o Projeto Vingadores, eu recusei. Usar meus poderes teria consequências, e meu pai é severo quanto a isso.
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Dias atuais – 2016
Hoje, moro em uma mansão em Manhattan. Minha vida é reclusa, mas confortável. Nunca me apaixonei, mas tenho um companheiro fiel – meu gato, Oswaldo, ou Osy, como eu o chamo. Um nome estranho para um gato, eu sei, mas foi ele quem escolheu, de certa forma. E eu amo aquele felino.
Descobri muitas coisas vivendo entre os humanos. Além das aventuras, aprendi sobre o prazer sexual. Não apenas na teoria, mas na prática. E, honestamente, é encantador. Também descobri o prazer de cozinhar. Minha comida é celestial, literalmente. Cozinhar me relaxa, e gosto de viver o mais "humano" possível, apreciando cada detalhe da vida mundana.
Mas... com poderes como os meus, é difícil ver injustiças e não fazer nada.
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Semanas atrás – Sokovia, dezembro de 2015
Eu estava em Sokovia, trabalhando voluntariamente para o DSUE (Departamento de Saúde dos EUA). Osy estava comigo, como sempre. Nunca viajo sem ele. Acordei cedo naquela manhã, o frio cortante de Sokovia entrando pela janela. Preparei café, enquanto Osy roçava em minhas pernas, ansioso por sua ração.
Assim que terminei de comer e lavar os pratos, segui para meu trabalho. As ruas estavam cinzentas, a neve se acumulando nas calçadas, e o ar estava carregado de uma estranha tensão. Foi quando senti uma energia negativa. Uma sensação pesada que me avisava que algo estava para acontecer.
De repente, vi o caos. As armaduras Stark invadiam a cidade, e o som metálico das máquinas rasgava o ar. Pessoas gritavam, correndo em pânico pelas ruas estreitas. A poeira subia com os escombros que caíam, e o céu, antes apenas nublado, agora era preenchido por explosões. E então, vi os Vingadores.
Pov: Narradora
– Pietro, esvazie a cidade, agora! – Steve Rogers, o Capitão América, gritou. Sua voz firme cortou o caos. Ele lançou seu escudo com precisão impecável, que ricocheteou em várias armaduras, derrubando-as como dominós metálicos. O som do vibranium ecoou pelo campo de batalha.
– Precisamos parar essa lata velha! – Natasha Romanoff, a Viúva Negra, disse enquanto corria entre os civis, ajudando a evacuar a cidade. Seus olhos atentos, mesmo em meio ao caos, não perdiam nada.
As armaduras possuidas por Ultron avançavam em massa, como uma maré de metal. Explosões sacudiam o chão, enquanto Stark lutava para manter a situação sob controle do ar. O som das botas de voô de seu traje se misturava ao estrondo das construções que desabavam.
– Stark, estou precisando de uma ajudinha aqui! – Rogers gritou, bloqueando golpes de várias máquinas ao mesmo tempo. Suas botas afundavam no chão de concreto rachado, enquanto ele contra-atacava com força.
– Tô indo, Picolé! – Tony Stark respondeu, o tom sarcástico, mas concentrado. Ele mergulhou em direção ao Capitão, seus propulsores brilhando no ar.
– Agora não é hora pra brincadeiras, pessoal – Natasha avisou, a voz séria, enquanto atirava em mais robôs.
– Thor, precisamos de cobertura! – Steve gritou, enquanto defendia civis atrás de destroços.
– O verdinho tá fora de controle! Nat, canção de ninar, agora! – Tony disse, enquanto ajustava sua visão para o Hulk que estava causando destruição descontrolada.
Natasha se aproximou do Hulk, sua respiração pesada. O som das pedras esmagadas por suas mãos ecoava ao redor, e seus olhos se encontraram com os de Banner por um breve segundo. Mas algo estava errado. Ele estava além de seu controle.
– Desculpa, Tony, mas acho que dessa vez não vai funcionar – ela sussurrou, enquanto desviava de um pedaço de concreto que o Hulk arremessou com facilidade assustadora.
– O QUÊ?! Como assim? – Stark respondeu, confuso. – Quer saber? Agora não é a hora. Vou derrubar o grandão do jeito antigo – Tony pousou no chão com força, o traje Hulkbuster rangendo enquanto ele se armava para o combate. – Vem, grandão...
O barulho da luta ecoava por toda a cidade, e enquanto isso, eu continuava ajudando os civis a evacuar. As explosões soavam como trovões ao longe, e o ar estava pesado com fumaça e poeira. A adrenalina me fazia agir rápido. Eu e Pietro nos movíamos com precisão, evitando qualquer grande ferimento nos civis. Mas o caos só aumentava.
Até o momento eu ainda não tinha me revelado.♡
hi guys, revisando essa perfeição para vcs, espero que gostem.
beijinhos e até breve.

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Destino ou Acaso? (Natasha romanoff e you/G!P)
FanfictionSn Arishem uma jovem de apenas 218 anos com poderes inexplicáveis, chega na terra com apenas um propósito em sua vida "ser normal"... mas isso muda quando ela conhece alguém.. ou melhor, uma alguém.