• 𝐇𝐚𝐥𝐥𝐨𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 •

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PARTE TRÊS
SAUDAÇÕES 1996

PARTE TRÊSSAUDAÇÕES 1996

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   É bizarro. Absolutamente bizarro, mas é aquilo que sai da boca de Ayumi Nakamura.

— O quê? — Lyna questiona. Já estava achando que estava enlouquecendo, agora só está começando a ter certeza disso.

    Como posso voltar à 1996? Não faz o menor sentido!, Lyna pensa para si mesma, Assim como não faz sentido as palavras de um caderno se tornarem reais à partir do momento que forem lidas por alguém, mas foi. Magia de Halloween.

— Eu disse que você deve ir à 1996, você precisa voltar até lá e impedir o escritor de escrever esse caderno, antes que a primeira morte aconteça.

   Lyna sente toda a tensão se espalhar no ar, as batidas de seu coração ficam mais desreguladas, e tudo o que ela queria era que alguém aparecesse e lhe dissesse que era tudo uma pegadinha, que tudo havia sido filmado, e nada era verdade, Lyna estava bem e todos os outros também, ninguém morreu, ninguém desapareceu, tudo estava normal como sempre foi. Mas nada disso acontece, pelo contrário, a mulher japonesa continua ali, encarando Lyna à espera de uma resposta.

— Mas... isso não faz sentido, como eu poderia ir à 1996?

— Com uma máquina do tempo, é claro.

  
   Ayumi disse que tem uma máquina do tempo, um apetrecho que ela trabalhou durante anos, ao qual ela dedicou toda a sua vida, todo o seu conhecimento em ciências e física quântica focado inteiramente naquilo. Lyna deixa tudo para trás quando parte com a desconhecida em direção à sua casa, onde a iguaria estava, mesmo continuando a achar a situação devidamente bizarra.

   No fundo de sua mente, Lyna poderia estar preocupada por ter entrado no carro de uma estranha, mas com tantas preocupações maiores, aquilo era o mínimo de seus problemas.

   Não demora para Lyna se vê na garagem de uma casa, um espaço amplo que por mais que fosse uma garagem, não tinha nada que uma garagem tinha que ter, pelo contrário, estava lotada de computadores e apetrechos demasiado estranhos. Armários lotados de vidrarias, cartazes e quadros-negros com inúmeras equações que não tinham significado algum pra Lyna que nunca fora a melhor em nada de exatas.

   Seus olhos azuis tentaram captar cada detalhe, mas parece que a maioria das informações no quadro negro são de tentativas para a criação de uma máquina do tempo que funcione.

— Você... tenta há muito tempo?

— Mais tempo do que você tem de vida. — A mulher afirma — O tempo é relativo, e viagens no tempo podem ser perigosas, como tudo que se lida com o tempo.

   Lyna tenta adivinhar a idade da mulher, mas é difícil saber, mais velha do que ela e mais nova do que sua mãe provavelmente, é a única coisa que dá pra se saber.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐇𝐨𝐠𝐰𝐚𝐫𝐭𝐬, the weasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora