Capítulo Um, Part.1

208 7 0
                                    

Bom, por onde devo começar? Pelo começo seria fantástico, mas eu nunca tive um diário antes, então vou começar me apresentando.

 “Meu nome é Nicole Moorom tenho 16 anos, moro no estado da Geórgia, mais especificamente na capital Atlanta nos Estados Unidos, estudo na High School Willis Sutton e por falar na minha escola, ela até que é legal tirando foras aquelas  pessoas que às vezes da vontade de matar, principalmente uma cabeça loira que se acha o último biscoitinho do pacote, o nomes dessa criatura é Michele Campel, e não vamos deixar de lado suas leais seguidoras, Jessie Walden e Monalisa Emerson. Elas são conhecidas como “as populares”, mas pra mim elas são as egoístas, hipócritas, metidas que pulam de um lado pro outro, ah sim me esqueci de disser, é elas são animadoras de torcidas, mais vamos parar por aqui pra não estragar mais.

 Vamos falar de coisas boas como, por exemplo, os meus amigos que não são muitos na verdade são sós dois, mas eles são tudo para mim. Uma é a Cintia Jones, uma garota meiga, carinhosa, muito         bonita de estatura mediana, pele clara, cabelos pretos e olhos azuis. Ela era uma das amigas da Loira sem cérebro (conhecida também como Michele), só que percebeu de verdade como a loira sem cérebro era maldosa e nunca mais falou com ela e por um acsa do destino nós nos encontramos e agora somos inseparáveis. O outro é Leo, ou melhor, Leonardo Herdon, um garoto fora do comum, às garotas morreria por ele, ele é como um irmão pra mim, mas eu tenho que confessar que ele é mesmo bonito, alto moreno, cabelos cor de areia e olhos verdes, ele pode até ser muito bonito, mas é o palhaço que eu conheço e não consigo ver de outra forma.

Ah e minha vida amorosa, bem ela é inexistente na verdade, por tanto não existe garotos na minha vida e duvido que muito em breve vá existir, porque ser alguém como eu não é fácil e mais difícil é achar um garoto que me compreenda...”

-Filha não vai sair hoje? –minha mãe me perguntou parecendo preocupada e apreensiva - Não quero que saia tarde... E tome muito cuidado se for sair nunca se sabe que tipo de pessoas pode estar na rua, você sabe que eu me preocupo com você. E... Porque você tem que sair mesmo?-olhei pra ela da cama onde eu estava com o meu mais novo companheiro, meu diário, ela estava parada na porta com aquela cara de cachorro sem dono que ela faz toda vez que eu saio. Lá vou eu com o meu discurso que uso toda vez que tenho sair.

-Bom!- parei e olhei bem para ela- Mãe eu vou sair, mais só daqui a pouco e a Senhora sabe muito bem o porquê de sair- falei fazendo uma cara seria- sabe que existem pessoas nessa cidade, nesse país que precisam de ajuda e eu tenho como ajudar. Acha certo eu ficar vendo pessoas que precisam de ajuda e não fazer nada?-Agora eu toquei o coração da minha mãe.

-Você sempre me convence não é?-ela falou fazendo cara de criança travessa- Você sabe que eu tenho um coração mole e fala isso... Sua espertinha. Vai se arrumar pra não chegar tarde, pois amanhã é seu primeiro dia de aula. -Ela falou sorrindo mostrando os dentes brancos dela, porque ela sabe que eu odeio a escola. Como ela se diverte com a minha desgraça. Triste isso!

-A Senhora fala isso rindo porque não é você que tem que aturar loiras oxigenadas que se acham, nem velhos com um mau humor do cão, ou professoras com TPM. -Agora ela tava gargalhando da minha cara vê se pode?-Que foi mãe porque tá rindo assim?-Agora eu já estava brava com ela.

-Você... Tinha... Que... Ver a sua... Cara-Ela tentou falar entre os risos, ela tava rindo de mim, essa é minha mãe, linda, morena, olhos escuros e cabelos enrolado. Eu sou muito parecida com minha mãe, mas a eu não tenho essa posse e elegância dela, tem tudo que a gente quer, nós conseguimos, mas em contra partida tenho olhos verdes iguais aos que o meu pai tinha. Eu a considero a melhor mãe do mundo, a não ser quando ela ri da minha cara ou quando ela é muito mandona.

-Ai filha... Não faz essa cara não, você fica muito engraçada. -ela falou isso depois do ataque de risos.          

-Tá bom, não vou discutir com a Senhora, agora eu vou me arruma, da pra ser?-falei isso não aguentando mais ela rir da minha cara, às vezes ela me irrita.

-Vou te esperar lá embaixo não demora. -ela disse isso fechando a porta do meu refugio, é assim que eu chamo meu quarto, ele é bem minha cara, grande eu não goste de lugares pequenos eu me sinto claustrofóbica, por isso escolhi o quarto que tem uma sacada com uma bela vista para a floresta que tem perto da minha casa, onde mesmo por alguns minutos eu esqueço quem eu sou ou que tem um mundo lá fora, que eu tenho que ajudar ele há sobreviver todo dia.

Olhei para o meu relógio e faltavam alguns minutos para eu sair, então resolvi voltar para o meu diário.

“Querido diário (eu sei que é uma frase mega clichê, mas eu sempre quis escrever isso) você deve estar se perguntando por que deve ser tão difícil de um garota tentar me compreender, bem, vou tentar explicar: a mais ou menos 10 anos atrás eu comecei a mudar, não cresci como uma criança normal eu adquiri “dons” nem um pouco normais. Mais tudo começou quando meu pai me levou para o laboratório onde ele trabalhava, eu sempre ia com ele e teve dizer que ele era um ótimo cientista, ele ganhou vários prêmios antes de morrer. Não me lembro bem o que aconteceu de verdade naquele dia, minhas lembranças são como borrões. Só sei que quando chegamos lá o dono da empresa o Senhor Jackson Esmit, começou a discutir com meu pai, não me lembro o que exatamente, só sei que o Senhor Jackson e meu pai começaram a brigar e meu pai e ele acabou caindo em cima da mesa e quebrando alguns vidros, eu fui correndo onde ele estava, mas de repente tudo ficou escuro, eu só acordei três dias depois numa cama de hospital... Meu pai já não estava comigo. Dizem que ocorreu um incêndio acidental que acabou matando o meu pai, mais pra mim quem o matou foi o Sr. Jackson.  E eu tenho uma teoria eu acho que ele queria esconder algo e meu pai foi contra, a única forma de continuar o que ele pretendia era tirando meu pai do caminho dele. Mais eu não entendo porque ele me deixou viva, se era bem mais fácil se livrar de mim, por isso eu acho que ele tem alguma ligação com os meus “dons”, mas não sei onde isso tudo se encaixa.

 Três meses depois da morte do meu pai, começaram os “sintomas” o primeiro foi quando eu acordei no meio da noite flutuando da cama, minha mãe ficou apavorada, me fez manter segredo. O segundo ocorreu seis messes depois, eu estava sentada na biblioteca da escola sozinha, pra minha sorte. Eu precisava de um livro que estava na ultima prateleira então eu comecei olhar o livro,, então ele começou a se mexer e veio até mim. Eu corri para casa e contei para minha mãe, ela de novo disse pra manter segredo.

O terceiro e último “sintoma” foi depois de oito meses, eu tinha discutido com minha mãe porque eu queria usar meus poderes e ela me dizia que não, fui para o meu quarto, furiosa com ela e abrir a porta do meu quarto que saiu inteira na minha mão. Minha mãe veio ver o que era e olhava de mim pra porta, da porta pra mim, quando ela finalmente se acalmou, me colocou uma semana de castigo porque eu arranquei a porta, fazendo de conta que eu era a culpada.

Depois do ocorrido ela decidiu que já era hora de procurar ajuda, então ela foi atrás do melhor amigo do meu pai, que também é cientista, o Richard Dawson, mais eu o chamo de Tio Rich. Como ele trabalha para o governo ele conseguiu me ajudar muito, não achando a cura, mas me ajudando aperfeiçoar meus ‘’dons’’, controlando eles.

E depois de muito treinamento eu decidi que já era hora de entra em ação, colocar meus “dons” para funcionar e mostrar do que eu era capaz com eles, bom é melhor eu parar por aqui, já estou-me auto-elogiado o suficiente, fora isso ainda vou ter que me arrumar.”

-Filha desse logo daí!-disse minha mãe me tirando dos meus devaneios e me fazendo terminar de escrever. Sabe até que essa coisa de ter um diário é bem legal, devo agradecer a mamãe por isso. Sim, só ela para me fazer comprar um diário. Coloco meu diário embaixo do meu travesseiro.

Garota  FantásticaOnde histórias criam vida. Descubra agora