"Seu choro não passava de um chiado triste e melancólico, forçado demais, nenhuma sinceridade, apenas mentiras disfarçadas de falsos contos que ele inventara, todas as historias eram dele mas nenhuma historia o pertencia." - Diário do Viajante Nº 01, Pag 05.
Ao chegar sobre a porta que de longe parecia enorme e de perto Aislan tinha que se abaixar para sequer bater na porta. Havia uma placa de madeira escrito, "Pegue suas moedas serpentes e suma da minha loja." um tapete no chão que continha o martelo do deus Thor e alguns vasos de plantas que subiam até as telhas, eram notáveis os símbolos asgardianos por sobre as grandes placas de pedra que está perto da casa e nas paredes.
Aislan bateu na porta e se apresentou, esperando alguém que o ajudasse em sua missão.
- Olá ferreiro, preciso de suas mãos habilidosas para criar uma arma para mim. - Sem respostas bate novamente na porta até que ela é aberta e sai uma mulher menor que a porta e seu machado.
- Fui avisada de sua chegada belo rapaz, sendo que não sei se poderei lhe ajudar. - acende as luminárias da parte de fora e volta em direção a porta.
- Te prometo mais do que moedas serpentes como garantia. - Aislan puxa de seu bolso um saco de moedas e a entrega. - De onde veio essa tem mais.
A mulher sentiu o peso das moedas em suas mãos, se espantou, olhou ao redor e disse.
- Vamos, entre, tenho vários tipos de bebidas que podem dar uma animada no seu astral de vingador.
- Mais irá me ajudar? - Aislan fala enquanto de agacha para entrar na casa da mulher. - Me diga que sim, fiquei sabendo que você é a melhor dos reinos, perdendo apenas para Osi.
- Osi não existe, muito menos um ferreiro pior que eu. - Encara Aislan e acena para ele se sentar em algum banco. - Osi não existe, são mitos criados pelos viajantes para dar medo as pessoas. Não é como se ele fosse passear por ai com o seu bode que queima as gramas por onde passa, ou com o seu martelo que consegue forjar qualquer coisa.
- Não é como se fosse assim tão fácil? sair de sua grande forja. - Diz aislan enquanto analisa a casa da ferreira. - Porque tamanha certeza que ele não existe?
- Não se trata só de certeza ou de fé rapaz. Na época da guerra entre os Sulistas de Troks. Eu estava lá, a todo momento forjando novas armas, reforjando e ajustando, enquanto eu sentia alma por alma se esvair de suas espadas, martelos, flechas e adagas. orei, tentei sentir Osi e não senti nada, pedi a ajuda dele e não obtive resposta. Ele me abandonou, mesmo sem acreditar ainda forjo, não preciso da força dele, usar o seu brasão não tem mais significado na minha vida.
- Mais você o sentia? enquanto forjava?
- Nunca senti, já sonhei, pensei ter o visto na floresta acima mas foi tudo um equivoco. - A mulher se levanta e vai até um livro e tira de dentro uma foto. - Minha primeira guerra, ainda usava o brasão do bode no ombro e na tiara de ferreiro.
- Nossa, nem parece que foi a alguns anos atras. - Aislan olha fixamente para a foto, vira para ver o verso e vê algo escrito. - Não me disse o seu nome ainda, como devo te chamar?
- Alex, poucos me conhecem por esse nome, já fui muitos nomes, a mesma pessoa.
- Porque? - Olhou para Alex que mexia em sua prateleira de armas. - Porque não pode me ajudar?
- Sinto que estou enferrujada para o tipo de trabalho que você quer.
- Que tipo de trabalho? - Aislan a olha desconfiado. - Nem te falei oque seria, nem eu sei qual arma eu quero.
- O mago já me informou sobre o seu proposito, sinto que não se passa apenas de ódio, muito menos de uma simples vingança. - Alex vai até sua mesa, senta e começa a anotar em um pergaminho pequeno.
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A Terra de Khand
FantasyAventuras de Aislan em Khand, conhecendo novos lugares, a procura de vingança, destinado a salvar o mundo de Khand ou deixar ele sucumbir nas mãos das piores pessoas e criaturas que existem nesse vasto mundo.