matsuri

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Oieee! Bem vindos de volta para quem já me conhece e, para quem não me conhece, muito prazer! Demorei mas voltei depois de abandonar muitos projetos pela metade hehe
Espero que gostem do que eu trouxe hoje e se atentem às legendinhas antes de começarem a ler para que não precisem parar a leitura depois pra pesquisar no google! Aguardo feedbacks, até daqui a poucooo <3

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Kanagawa Shinbun: Festival de fogos de artifício que ocorre no período de verão, em Yokohama.

Yukata: Vestimenta tradicional comumente usada no verão, em festivais e ocasiões especiais.

Matsuri: Traduzido para o português, "Festival".

Minato Mirai: Centro de Yokohama, onde fica o Porto e as demais atrações da cidade.

Cosmo World: Parque de diversão no centro de Yokohama, conhecido por sua roda gigante.

Landmark Tower: Edifício Arranha-céu, próximo ao Minato Mirai.

Chakras: Centros energéticos distribuídos pelo corpo.

Hanabi: Fogo de artifício portátil.


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"Agora que tudo isso acabou... você não acha que deveria me recompensar com um encontro? Sabe... aquele tiro no ombro não estava nos planos." Dazai sorriu enquanto balbuciava abobalhadamente, da forma ridícula que geralmente se comporta.

"Há!" Ri, em escárnio. "Encontre-se comigo nos seus sonhos eróticos, Dazai de merda. Eu não tenho interesse em sair com um saco de bandagens igual a você." Ergui o dedo do meio ao mesmo tempo em que acelerava os passos à sua frente.

Havíamos acabado de entregar o braço anêmico de Fyodor para aquele Palhaço imbecil, sequer tive tempo de retirar os dentes falsos que Ougai e Elise colaram enquanto se divertiam com o meu excesso de lealdade – sejamos honestos, se não fosse este fator, eu jamais me colocaria em uma situação vergonhosa de usar lentes de contato e gritar igual um vampiro de Crepúsculo – e, mesmo assim, Dazai não foi capaz de dar dez minutos de folga para a minha cabeça quente e cansada.

"Além do mais, você está fedendo à água suja e sangue, por que acha que isso seria convidativo, em primeiro lugar?!" Pressionei o dedo polegar e o indicador sobre da ponta do nariz enquanto o espantava com a mão oposta.

"Hum... parece que o meu discurso tocante não foi o suficiente... então vou começar outro até que você não resista a mim!" Osamu ergueu o dedo indicador de uma das mãos, simulando uma ideia brilhante – algo que, particularmente, ele é incapaz de fazer –, ainda com o sorriso estampado em seus lábios. "Desde o dia em que encontrei Chuuya pela primeira vez, com os cabelos embaraçados, estatura baixa e roupas surradas, eu soube que-"

"AH! Cala a boca! Não começa a encher o saco!" Exclamei, segurando a aba do chapéu com ambas as mãos para que pudesse afundar o acessório na cabeça até que este cobrisse parte da minha visão.

"Pelo menos naquela época você não usava esse chapéu ridículo." Ele prosseguiu em um tom provocativo e, mesmo sem olha-lo, sabia que cobria os lábios com uma das mãos.

"E você?! Já era ridículo escondendo o olho como um imbecil, agora ficou pior ainda com essa roupa de ala psiquiátrica! Deveria se hospedar lá, seu suicida de merda!" Acelerei outra vez o passo, falhando em tentar despistar o corpo que me seguia.

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