𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷

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Alemanha // Lipsia

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Alemanha // Lipsia

- Tom, você sabe o que isso
significa? - Virei a cabeça para a janela, olhando para o céu sem nuvens, e depois para o meu interlocutor.

- Vou assumir a empresa, quer a família Messina goste disso ou não.

Fiquei de pé, e Gustav e Georg se levantaram de suas cadeiras, sem pressa, e ficaram atrás de mim. Foi uma boa reunião, mas definitivamente muito longa. Apertei a mão dos homens presentes na sala e me dirigi rapidamente para a porta.

- Veja bem, Gustav, isso vai ser bom para todo mundo.- Levantei meu dedo indicador.

-Você ainda vai me agradecer por isso.

Tirei o paletó e desabotoei o primeiro botão da minha camisa preta, arrumei o coque no meu cabelo e sentei-me no
banco de trás do carro, desfrutando o silêncio e o friozinho do ar-condicionado.

- Para casa - resmunguei baixo e comecei a ver as mensagens no celular.
A maioria era de negócios, mas entre elas encontrei também um

SMS de Heidi:

"Estou molhadinha, preciso de um castigo". Meu pau cresceu em minha calça, dei um suspiro,ajeitei-o e o apertei com força. Ah, sim, minha namorada tinha adivinhado bem qual era o meu estado de espírito. Sabia que aquela reunião não seria nada
agradável e que não me deixaria tranquilo. Sabia também o que poderia me relaxar.

"Esteja preparada lá às oito", respondi em poucas palavras, e depois me acomodei no
banco olhando pela janela do carro e vendo o mundo passar. Fechei os olhos.
E ela apareceu de novo. Meu pau, em um segundo, ficou duro como aço. Meu Deus,
vou pirar se ela não aparecer na minha vida. Já tinham se passado cinco anos desde o acidente; cinco longos anos desde - como dissera o médico - o milagre: a morte e a ressurreição, durante o qual sonhei com uma mulher que nunca tinha visto na vida
real. Eu a conheci nas minhas visões, quando estava em coma. O perfume do seu cabelo, a delicadeza da pele - eu quase podia senti-la me tocando. Toda vez que fazia amor com Heidi ou com qualquer outra mulher, na verdade, eu fazia amor com ela. Eu a chamava de minha Angel. Era minha maldição, minha loucura e, provavelmente,minha salvação.

O carro parou. Peguei o paletó e saí. Georg, Gustav e os caras que eu tinha levado comigo já estavam esperando no pátio do aeroporto. Talvez tenha exagerado,
mas, às vezes, é necessário dar uma amostra de poder para ludibriar o oponente.

Cumprimentei o piloto e me sentei na poltrona macia. A comissária de bordo me trouxe uísque com uma pedra de gelo. Dei uma olhada nela; ela sabia do que eu
gostava, passei a língua pelo piercing e lancei um olhar dos pés a cabeça dela, e ela logo corou e sorriu ligeiramente. E por que não? pensei e, resoluto, me levantei.

Peguei a mulher surpresa pela mão e puxei-a para a parte privada do jatinho.

- Pode decolar! - gritei para o piloto e fechei a porta, desaparecendo atrás dela com a garota.

365 𝐃𝐍𝐈 - 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora