"Meu..."

"Ele é meu... Vadia"

Passos acelerados, respiração acelerada, suor que escorria e pingava do queixo ao chão. Uma colegial parecia estar fugindo, estava sob as sombras daquele beco. No entanto, enquanto ela corre desesperada, o perseguido apenas anda em calmaria, porém seus olhos vermelhos expressam raiva, e ardiam em ódio. No entanto, nas costas carrega algo semelhante à braços de metal que obedeciam seus comandos. Seus braços verdadeiros estão nos bolsos do manto misturado em preto e branco. Aquela mulher não parecia impaciente, pois a garota que persegue corria o mais rápido possível, enquanto seus próprios passos eram lentos e calmos como os de Jason.

O segundo braços daquele amontado nas costas estendido raspava os dedos médio e indicador na parede do prédio, aquela força deixou um rastro naqueles tijolos. O primeiro da lateral direita tocava seus lábios com os dedos, anelar e minino, e a bochecha com médio e indicador, é bela, porém o olhar sangrento tornava escura. A garota que corria, no entanto, acabou deparando-se com a parede que limitava o local, ao dobrar para direita, achando ser algum atalho ou saída daquele local.

Virou-se para enxergar sua perseguidora e, infelizmente, se deparou com ela à sua frente, poucos metros era a distância que havia entre ambas, assustou-se com isso. No entanto, a perseguidora, da divisão 0, guarda real do rei das almas, criador de, literalmente, tudo que há na realidade, Senjumaru Shutara, parte dos shinigamis mais fortes da gotei treze ou seireitei. No entanto, há tempos entraram em guerra com quincys, opostos dos shinigamis, era o fim da sua vida, mas salva pelo Ichigo, o substituto de shinigami, então cativou o sentimento louco de amor pelo mesmo, motivo da perseguição à garota, apenas chegou perto dele. Ela perguntou, tendo seu corpo trêmulo até a espinha dorsal:

— Q-Qual a razão disso? Por que está me perseguindo? — porém Senjumaru nada falou, momentaneamente. Entretanto, as palavras que usaria foram ditas na ação. Ela perfurou a barriga da garota usando a mão de metal, então rasgou inteira com um puxão. O estômago e as tripas foram seguradas pela mão de metal, enquanto o corpo da garota cambaleou antes de cair de joelhos, então de cara no asfalto. Olhar frio e sangue na mão, Senjumaru olhou o corpo no chão em silêncio, porém, algo falou após assassinar aquela garota:

— Você chegou perto do meu morango — dito isso, virou-se andando na direção da escuridão, então sumiu a sua imagem... Então veio a luz do sol. Ichigo Kurosaki caminha pelas ruas, tinha como destino a escola. Portanto, o olhar sereno expressa algo. Desde o dia que retornou ao mundo humano, alguém lhe observava durante o dia e noite, sentia seus olhos lhe vendo. Então virou-se na direção dos prédios. Principalmente o topo. Avistou uma sombra de relance, mas acredito ser um pássaro. No entanto, Senjumaru voltou a olhá-lo, parecendo excitada com aquilo. Falou admirando o corpo de Ichigo:

— Ele quase me viu! — ela levou sua mão até seu seio, massageando com força sua área sensível. Soltou suspiros e gemidos. — Oh, meu moranguinho, amanhã você me verá na sua casa, prometo, terá muita diversão — fluídos molham suas roupas, transparecendo seus seios e intimidade. Na sala de aula, Ichigo absortava sobre a sensação de observação, às vezes, aquela sombra que avistava esgueirando, corria. Notou o olhar singelo e gentil olhando-te, Inoue Orihime, sua amiga e parceira de batalha, humana, mas usando poderes espirituais, pois Ichigo desencadeou sua pressão espiritual lhe concedendo poder. Olhando seus olhos, preocupada, Orihime lhe perguntou:

— Há algo de errado, Kurosaki-kun? — deu um salto sem sair da cadeira, devido à pergunta repentina que assustou-lhe. Mas relaxou ao perceber que Orihime à frente, no entanto, Ichigo ficou sereno. Então respondeu à Orihime incomodado:

— Nada não, Orihime. Somente um mal presságio, mas passou agora que você apareceu — Ichigo dá um sorriso gentil. Orihime ficou vermelha ao vê-lo, tocou seus dedos no outro como uma garota, então desviou o olhar para não encará-lo. Ichigo riu, mas havia alguém que não gostava daquela aproximação de ambos. Da janela, nos prédios ao lado da escola. A raiva de Senjumaru aumentou, olhando fixamente Orihime, seu objetivo era fazer o mesmo que fez com a garota anterior. Sua espera valeria a pena, pois quando aquela garota abrir a guarda ela estará esperando com suas mãos afiadas.

A aula começa, Senjumaru observava seu "morango" do prédio. Mas também olha Orihime, na qual recebia todo o seu ódio. Mas Ichigo sentiu sua presença perigosa, arregalou seus olhos ao notá-lo se virar. Esgueirou-se atrás da entrada do terraço, então Ichigo ao perceber que não havia nada, ao olhar os terraços ao lado, achou que sua cabeça estava lhe pregando uma peça, então retornou com sua atenção na aula. Enquanto isso, atrás da entrada do terraço, o corpo se contorcia e esquenta, Senjumaru estava excitado, novamente, quase foi vista e aquilo era prazeroso na sua cabeça. Falou sorrindo avermelhada:

— Moranguinho... Ah... Ichigo — Na face, lágrimas rolavam pelas bochechas rosas para pingar no manto, seu sorriso estava distorcido. O corpo queimava e a virilha formigava, sentia-se nos céus, apenas de Ichigo quase lhe avistar aqueles prédios. — Oh... Ichigo... Te desejo tanto... — após uma espera longa, enfim, a aula acabou. senjumaru admirou seu "morango", mas olhou com ódio para Orihime que estava ao seu lado. Seus dentes cortaram a boca ao morder com força seus lábios de ódio. Sua reiatsu emanava do corpo, proclama com fúria:

— Você verá, sua megera, ninguém além de mim chega perto ou encosta nele — Senjumaru desapareceu do terraço, mas Ichigo levantou a cabeça e olhou para lá, de repente, mas nada avistou, então ele deixou de lado e continuou seu caminho, acompanhado de Orihime. Mas acabam se separando por caminhos diferentes de suas casas. No entanto, Orihime estava sentindo uma sensação de observação, mesmo que virasse para os lados não encontrava nada. Então achando que era apenas impressão, cometeu o erro de ir à sua casa, pois no momento que abriu sua porta. De repente, uma mão atravessou sua barriga. Assustada e cuspindo sangue, elevou o olhar para enxergar a pessoa. Então Senjumaru disse friamente:

— Ele é meu... vadia —