Prólogo.

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Tokyo, Japan10 Outubro de 2023

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Tokyo, Japan
10 Outubro de 2023.

A boate estava lotada, o som alto persuadia qualquer pessoa que adentrasse aquele grande estabelecimento. Os ponteiros do relógio passavam das duas da manhã, garotas nuas dançando sobre seus polidances me deixavam tonta e o cheiro forte de charuto invadia minhas narinas sem vontade alguma de sair. Os senhores que ali estavam, jogavam notas de dólares para cima, enquanto alisavam o corpo da qual preferissem e ambas dançavam sensualmente, sem previsão alguma de parar, mas o que mais chamava atenção, era o olhar de desespero que estava explícito sobre seus rostos.

Era notório que cada uma que estava presente naquele local, realmente precisasse do dinheiro que recebiam e serem sorridentes fazia parte do contrato. Já todos aqueles homens imundos, deixavam suas mulheres em casa, enquanto se divertiam jogando notas graúdas para cima, quando não, colocavam sobre os seios de alguma das garotas ali presente. Meus olhos corriqueiros, percebiam que armas já não faziam muita diferença estarem expostas sobre a mesa ou não, aquele lugar era o lugar mais liberto de todo o Japão e se qualquer pessoa tentasse intervir ou tentasse fechá-lo, Campone mandaria executar, se ele mesmo não fizesse o serviço com suas próprias mãos.

No lado esquerdo uma mesa de pôker com uma grande multidão lado a lado, disputando mais um campeonato que consequentemente acabaria em morte. Os japoneses tinham um grande defeito, no momento que perdessem qualquer coisa para um outro alguém, principalmente se ele fosse americano, faziam a maior calificina de todas as outras. Um País tão dócil e amável, mas com as piores partes obscuras que alguém já pôde imaginar algum dia. O que eles respeitavam não era o presidente ou governante e sim a máfia.

Já no lado direito, alguns metros de mim estava ele, Jason Campone o dono do estabelecimento em que estávamos, o mais procurado de todo o FBI e SWAT. O homem era considerado o dono de Tokyo, apenas por ser quem ele era. A destra do homem levava um copo com líquido amarronzado até os lábios degustando aquele sabor, sem mostrar quão forte o melhor uísque da casa era. Enquanto a esquerda segurava um charuto entre os dedos, mas ainda não o havia tragado. Jason possuía um pouco mais de 1,80 de altura, as tatuagens sobre seus braços musculosos chamavam atenção, já seu cabelo castanho escuro o deixavam mais novo e era notável quão vaidoso o mesmo era.

Ao lado do mais velho, haviam dois homens de estatura alta em pé, seus dois guardas. Erik e Paul eram casados e com filhos, quais dariam a vida para sustentar e o dinheiro que ganhavam sendo segurança de um dos homens mais importantes de todo o Japão, equivaleria bem mais do que ambos almejavam para a vida inteira. Jason poderia confirmar que os dois eram seu braço direito, mas fui tirada de meus pensamentos ao analisar Robert adentrar ao estabelecimento colocando uma de suas mãos sobre a arma e se aproximar do irmão, qual daria a vida.

A inquietação tomou conta do lado que estava acontecendo às competições de pôker, mas revirei meus olhos vendo Zack aproximar-se de mim com um sorriso largo. O garoto era um muambeiro da cidade, qual sempre tentei ajudá-lo de alguma forma, mesmo que seus produtos ainda fossem falsificados. Suas mãos vieram de encontro a mesa, seguindo seus olhos para minha destra que segurava um copo com qualquer uísque que por lá servissem. A animação do mais novo me deixava irritada, sua felicidade tentava me contagiar de alguma maneira e sendo honesta, não estava interessada. A vida já me bateu de todas as formas, que sorrir já não faria qualquer efeito se quer em mim.

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