Megan perdeu os pais quando era adolescente, ambos foram assassinados frente a seus olhos. Desde então vive um dos seus piores pesadelos já visto algum dia. Entretanto acaba por conhecer Capone, um dos líderes da Máfia no Japão e Turquia, o mesmo de...
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Ele estava mesmo me desafiando? Não era possível que só eu conseguisse ver que o homem iria com certeza perder. Mas, eu adorava adrenalina e Sun mesmo sem saber agitou as coisas aqui dentro. Retribui seu sorriso e olhei para o lado vendo Zack tremendo o queixo, ele sabia exatamente o que Campone seria capaz de fazer caso descobrisse minhas intenções.
— V-você não devia, Megan. — O garoto exclamou me fazendo revirar os olhos.
O puxei para mais perto de mim e sussurrei em seu ouvido.
— Zack pare de ser chato. — Pedi. — Eu apoio você com suas vendas ilegais e você me arranja uma foda bacana. — Pisquei o vendo se desesperar. — É brincadeira.
Campone achava que me tinha em suas mãos por completo, qualquer pessoa que pensasse em me tocar o homem engatilhava a arma e o fuzilava. Mas, Sun não me parece ser um homem que tenha medo, seus amigos pareciam ser de qualquer gangue vinda de NY, mal sabiam eles que estavam dentro do covil da máfia japonesa.
Virei-me para os rapazes e revirei os olhos sutilmente. Meus pés me guiaram para fora do estabelecimento para encontrar meu carro, onde dei vista do segurança me trazendo as chaves. As coisas estavam loucas, os homens de Jason estavam com ele, ninguém além de nós 5 estava ali fora. Mas quando ouvissem o ronco do motor consequentemente nossos olhos encontrariam uma grande multidão.
— Senhorita Megan, suas chaves. — Entregou as mesmas sobre minhas mãos e saiu andando.
Minha canhota destravou o RX7 e passei minha lingua entre os lábios.
— Que mulher gostosa, irmão. — Ouvi Miles sussurrar para Parker.
— Morena, olhos claros, tem um Mazda e sabe correr. — Sun disse ao levar diversos salgadinhos sobre a boca.
— Não sabia que mulheres japonesas podiam ser assim. — Miles novamente.
Dei risada olhando para ambos.
— Deixem para me comer com os olhos depois. — Falei séria. — E aí, vai correr?
Sun concordou com a cabeça.
— Ela é americana. — O mesmo disse entre os amigos me fazendo sorrir.
Vi trazerem o RX7 do homem e suspirei. Caralho, o motor daquele carro. Ainda confiava no meu, mas o dele era praticamente montado diretamente para corridas. O que merda esses caras estavam fazendo aqui? Sem pensar muito adentrei em meu veículo, colocando o cinto, regulei o espelho de modo que gostava e pus meu braço esquerdo na janela.
Percebi o ronco do motor de Sun se aproximar e vê-lo ao lado do meu me deu uma pontada no peito. Nunca senti medo de correr, o pessoal do Japão é muito lento, não era como o pessoal da Turquia ou até mesmo Los Angeles. Eu não estava com medo, mas sabia onde estava me envolvendo e não fazia ideia de como iria acabar.
