Filipa e Raissa sonhavam em viver em grande na cidade de sonhos dela só não sabiam que isso se tornaria real mais uns quantos sonhos.
Depois de umas férias na casa do melhor amigo em Peniche elas conhecem pessoas que vão mudar a sua vida por int...
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O pior momento da nossa vida é quando nos temos que despedir de alguém.
Seja uma despedida que possa durar meses, ou mesmo uma despedida para a vida inteira.
Bem já senti a primeira delas quando tive que me despedir da pessoas que eu mais amava neste mundo, da pessoa que era o meu braço direito, a minha casa, podemos dizer que a pessoa que era a nossa zona de conforto, como a minha mãe.
Essa foi a despedida mais difícil e dolorosa que eu fiz e nunca pensei fazer.
Saberia que um dia teria que me despedir dela, mas não pensei que fosse aos 16 anos, que ficaria sem o meu escudo, porque ela sim era a pessoa que me dava todas as forças para eu conseguir um bom futuro.
Depois da morte dela tornei-me a pessoa mais fechada que poderia secalhar existir.
As únicas pessoas com quem eu me conseguia abrir era a Pipa, o Ansu e o Balde, mas agora também me tenho sentido confortável quando falava com o Pablo. Ele mostrou ser alguém que se preocupa comigo e que está disposto a saber a minha história.
Ter-lhe contado, mostrou-me que ele também não estava preparado para saber que a pessoa com quem ele está a falar tem muitas falhas.
Falhas que foram construídas pela falta da pessoa que as reparava.
A despedida foi sempre uma coisa que odiei fazer, ter que estar neste exato momento a despedir-me da minha melhor amiga, está-me a despedaçar o coração em vários e pequenos fragmentos.
Mas eu percebo a ida dela, e gostava de ter a mesma força para também ir, só que é tão difícil para mim deixar o passado para trás, a minha família que precisa de mim, do meu apoio.Pois eu agora sou a força deles.
E o meu maior medo é desapontá-los.
Mas neste momento, o meu maior medo é chorar na frente das pessoas que me ajudaram com tudo, e que estão a ir para Barcelona.
– Sabes que quando puderes nós estaremos sempre de braços abertos à tua espera? – Balde fala ao abraçar-me – Sentirei tanta falta tua, minha princesa!
– Sei Balde, mas acho que ainda não estou preparada. – falo ao esconder o meu rosto no peito dele. – Também sentirei muitas saudades tuas!
– Então é assim, – Pipa fala e eu saio dos braços do Balde – Vou sentir tanto a tua falta, por favor vem! – Abraço-a com toda a força possível eu não estou preparada para este momento.
Bem aquele abraço...
Eu sei que não é o ultimo mas é tão aconchegante que doí saber que vai demorar até a abraçar outra vez.
– Pipa já tivemos esta conversa, por favor entende o meu lado. – Pipa aperta-me mais no abraço.
– Minhas queridas princesas, – Balde interrompe o nosso abraço – eu não queria estragar o momento, mas temos que ir Pipa.
