capítulo 27.

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21:12

Terça

8 de agosto de 2023

Preparados? 

Espero que sim, porque eu não 🫶

29 de setembro de 2023

Vou reescrever o capítulo por isso demorei

—--

 Ully tirou a chave da porta, a enfiou no seu sutiã, o único lugar onde pensou em guarda.

  –Agora pra você pegar a chave, vai ter que enfiar a mão no meu peito –sorriu arrumando o sutiã.

 –Como se eu já não tivesse feito isso– Megan falou baixo.

 Megan respirou fundo, se virando novamente para o guarda roupa, passando as mãos pelas roupas, prestando atenção em qual levaria.

 –Ao menos pode olhar na minha cara?– Ully perguntou com calma.

 A outra garota, fechou forte o guarda roupa.

 –Você quer o que?– se virou sentindo um leve aperto no peito– ver minha puta humilhação pela merda da atitude impulsiva que eu tive?

 A garota cruzou os braços encostando seu corpo contra o guarda roupa, com sua cabeça apoiando olhando para cima, evitando especificamente olhar para a garota que fez uma declaração.

 O ambiente estava quieto, mas a tensão no ar deixava tudo estranho e desconfortável. Ully pensava nas palavras que podia desferir, não queria falar mais merda que o normal, muito menos magoar a garota. A verdade é que nunca foi boa em demonstrar sentimentos, era complicado.

 Megan pelo outro lado evitou ao máximo pensar nessa situação, não só evitou a garota mas seu grupo de amigas, foi idiota, mas era a lógica, onde as meninas estavam, Ully estaria. Ela queria ficar longe, até a situação passar, ou seu sentimento. 

  –Olha Ully, não precisa se explicar – suspirou em cansaço, já estava evitando a situação ao máximo, mas não podia ficar assim para sempre– eu não sou aqueles caras, no casos homens, babacas que acham que todo mundo tem quer cair de joelhos por eles, tanto pra fazer um boquete ou por serem bonitos – disse fazendo as duas rirem– eu não comentei como as meninas, como eu sei que você não falou pra elas, porque se não elas já estariam enchendo a porra do meu saco– suspirou apertando os braços que estavam cruzados – vai passar ok?– fechou os olhos – tem que passar – murmurou baixinho balançando a cabeça levemente em negação – eu não vou te incomodar com isso, muito menos interferir na sua vida com um ciúmes possessivo que eu não tenho o direito de ter, afinal nós somos apenas e unicamente, amigas, no máximo.

  Amigas.

 O peito de Ully doeu.

  Ela não queria amigas, ela queria aquela merda de clichês. Ele queria a Megan, queria unicamente a porra da Megan, somente ela.

 –Porra Megan, cala a boca– gritou com a cabeça a mil, batendo as mãos – eu não quero ser a porra da sua amiga, eu quero te beijar, te apresentar pra minha mãe, te levar para os churrascos de família e falar " é isso família, ela é gostosa e é minha mulher, unicamente minha, e somos unicamente monogamicas"– soltou o ar pelas narinas– quero te encher de beijos, me aconchegar em seus abraços, quero ver você crescendo no profissional, e quando eu marca um ponto importante, ganhar um jogo importante te abraçar e te beijar, se fomos de times diferentes, e você estiver apenas me vendo correr até você e te beijar, porra eu quero clichê, mas– umideceu os lábios, dando um passo para frente – mas além disso tudo – andou até ficar de frente para a garota – eu quero você, unicamente você – abriu um sorriso envergonhado– quero te chamar de apelidos fofos e clichês, quero conhecer sua mãe e fala "aqui oh, um creminho pra você, agora vou pro quarto pegar sua filha, lesença" – arrancou uma leve risada de Ully – eu quero unicamente você, e somente você– bateu a mão no ombro direito da garota, de forma leve.

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