STYLE - Uma Haylor Fanfic

CAPÍTULO NOVE - Welcome To New York

TAYLOR SWIFT POV

8 de abril de 2012. New York City, USA.

É pascoa, e minha família costuma fazer uma "caça aos ovos" todos os anos, desde quando Austin e eu éramos crianças, mas desta vez será diferente, porque eu me sinto diferente, e porque eu escolhi passar esse dia em Nova Iorque.

Então é isso, eu realmente vim para Nova Iorque com o Harry. Obviamente viemos em aviões diferentes, para não expor algo que ainda é tão recente e nem sabemos o que é ao certo, e também estamos em quartos separados no hotel, por mais que eu passe mais tempo no quarto dele do que no meu. Ontem ficamos o dia inteiro no quarto, apenas aproveitando a companhia um do outro, jogando conversa fora e jogando jogos de tabuleiro; porque sim, eu trouxe meu Scrabble. E á noite assistimos com os rapazes da banda a participação da 1D em iCarly, enquanto comíamos tacos e bebíamos Coca-Cola. E, sinceramente, para mim foi um dos melhores dias da minha vida.

Agora observo Harry dormir, apenas desejando que hoje seja tão bom quando ontem, e que essa sensação boa que tenho no momento nunca acabe. Porém penso isso cedo demais, porque no minuto seguinte a possibilidade de estar me apaixonando novamente me deixa aterroriza.

— Eu queria poder abrir sua cabeça e ver o que tem dentro dela quando você fica assim. — A voz sonolenta de Harry me tira de meus devaneios.

Volto minha atenção para ele que está me fitando com seus brilhantes olhos verdes e seu grande sorriso com covinhas.

— Isso foi algo meio perturbador de se dizer. — Não consigo não sorrir, enquanto me viro de frente para ele na cama.

Ele para pôr um momento e pensa no que disse.

— Você tem razão. — Concorda comigo, e rimos juntos feito dois bobos.

É sobre isso que eu estava falando, essa energia boa que nos cerca quando estamos juntos longe de tudo e de todos. Quero me trancar nesse quarto com ele, e nunca mais sair.

— O que vamos fazer hoje, senhorita Swift? — Harry me pergunta, ainda deitado de frente para mim na cama, enquanto põe uma mecha de cabelo atras da minha orelha.

Sorrio com seu toque gentil.

— KFC e comédias românticas? — Sugiro, sem tirar meus olhos dos dele.

Ele ri.

— Não quero desmerecer sua ideia, ela parece ótima, mas pensei em sairmos um pouco desse quarto hoje.

Desvio o olhar, começando a ficar ansiosa.

— Não sei se é uma boa ideia. Você sabe o que pode acontecer quando sairmos em público. Todas as fofocas sobre isso que podem surgir. — Tento alertá-lo.

— Seremos discretos, se você prefere assim. — O cacheado propõe, segura meu queixo e faz eu olhá-lo novamente.

— Está bem. — Aceito, mesmo receosa, e o sorriso que ganho faz valer a pena. — Aonde iremos?

— Boa pergunta. — Ele ri. — Não conheço essa cidade direito, não sei onde podemos ir que seja legal e discreto.

— Tem um Museu da Cidade de Nova Iorque... — Começo a sugerir, mas percebo uma careta se formando na cara de Harry, e desisto virando de barriga para cima. — Okay. Você odiou.

— Não! — Ele se apressa em responder, e se apoia em um dos braços, ficando sobre mim na cama. — Eu adorei a ideia! Vamos ao museu!

Deixo escapar uma risada devido ao seu desespero.

— Não precisa fazer isso só para me agradar. — Afirmo.

— Eu não vou fazer isso só para te agradar. — Ele soa um pouco ofendido ao dizer, e me olha nos olhos antes de concluir: — Eu quero fazer isso. Porque você é incrivel e eu quero estar com você, seja onde for.

E eu me desmancho. Como ele faz isso? Como ele faz essa coisa de falar a coisa certa na hora certa? Eu só sei que quero beijá-lo neste exato momento. O museu pode esperar um pouco.

HARRY STYLES POV

A ideia do museu parecia ruim antes, e agora parece ainda pior. Preciso admitir que estou entediado. Afinal, quem quer saber sobre a história de Nova Iorque e a vida das gerações que viveram aqui? Bem, aparentemente, Taylor quer, porque ela analisa atentamente cada quadro, fotografia ou objeto, enquanto tudo o que eu vejo é ela. Para mim, ela é a peça mais importante aqui.

Ela está concentrada lendo a descrição do que me parece uma casa de bonecas, e está tão adorável em seu vestido poá rodado e rabo de cavalo, que eu sinto vontade de beijá-la. Eu ponho o braço ao redor de sua cintura, e me inclino para selar seus lábios, porém ela prevê meu movimento e vira o rosto fazendo com que eu beije sua bochecha. A encaro confuso, e ela me olha de volta com o olhar arregalado, e as bochechas coradas.

— Descrição, lembra? — Taylor diz olhando ao redor preocupada, e suspirando aliava ao notar que somos só nós nesta sala.

— Me esqueci. Desculpa. — Responde, porque realmente esqueci desse detalhe por um momento.

Novamente a ideia de vir ao museu parece péssima. Eu deveria ter aceitado a primeira sugestão de Taylor. Ao menos posso beijá-la quanto eu quiser, enquanto comemos frango frito e assistimos tv.

— Quer ir embora? — A loira me pergunta, parecendo ler meus pensamentos.

— Não. Está bom aqui. — Minto, feliz por pelo menos ela não ter tirado meu braço de sua cintura. Preciso parecer interessado, ou ela não irá acreditar em mim. — Do que se trata isso?

Ela abre um sorriso, antes de me responder.

— Essa é a Casa de Bonecas Stettheimer, ela retrata a Era Dourada de Nova Iorque. Não é incrível?

A empolgação de Taylor me cativa mais que a obra em si.

— Eu acho que eu consigo te ver morando nessa casa. — Comento, olhando para a miniatura brevemente.

— Eu também! — Ela concorda radiante, e rimos.

— Na verdade, eu consigo te ver morando nessa cidade. — Digo, voltando a prestar atenção nela.

— Eu? Morando em Nova Iorque? — Ela questiona rindo, como se fosse um absurdo.

— Sim. Esse lugar combina com você. — Sou sincero.

Taylor nega com a cabeça.

— Existem duas coisas que eu nunca vou fazer: uma delas é cortar meu cabelo, e a outra é me mudar para Nova Iorque. — Ela afirma confiante.

Eu quero dizê-la "nunca diga nunca", e que ela ficaria linda de cabelo curto, porque ela fica linda de qualquer forma, mas não digo. Assim como eu não digo que a cada minuto ao lado dela eu fico mais apaixonado.