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Uma batida na porta o fez tirar sua atenção da janela.

"Entre."

A porta se abriu e ele abriu um sorriso ao ver Rebekah entrando.

"Oi Harry, vim lhe fazer companhia hoje." Anunciou ela." Klaus vai estar ocupado hoje e talvez só venha mais tarde ou amanhã."

"Entendi." Falou olhando curioso para a sacola na mão dela." O que tem na sacola?"

"Klaus que preparou para você. " Respondeu. "Ele disse que você poderia ficar entediado por conta da sua rotina cheia que era na empresa então arrumou algumas coisas para você passar o tempo."

Harry deu um sorrisinho com aquilo. Klaus como sempre o conhecia como uma luva.

Vendo Rebekah abrir a sacola e a vasculhar,ele viu ela tirar alguns livros que não eram dele.

"Esses livros..."

"Ele comprou." Respondeu. "Klaus vasculhou os seus carrinhos e foi nas lojas procurar alegando que demoraria demais para chegar."

Harry negou com a cabeça isso.

"Tem um cubo mágico, mais livros e livros." Disse Rebekah frustrada." Você é um nerd ou o que?"

"Eu não sou nerd." Falou." Apenas gosto de ler."

"Até demais." Comentou negando com a cabeça." Aliás seus amigos vão vir aqui hoje."

"Sério?" Perguntou animado.

"Sim. Aquele Draco é realmente insistente." Disse fazendo careta.

O lúpus rir com isso.

"Sim,ele consegue ser bem insistente." Concordou.

Rebekah sorriu suavemente.

"Aliás como você está?" Perguntou se sentando."Klaus me contou sobre a notícia que receberam."

O menor suspirou com isso.

"Eu não sei dizer Rebekah." Confessou baixinho." Apesar de não saber,eu me sinto horrível. Como se uma parte de mim morreu junto do bebê. "

A ômega viu o outro levar a mão a barriga.

"Um bebê que eu nem conhecia ainda,mas já fazia parte de mim." Murmurrou sentindo um nó crescer em sua garganta. "Estou me sentindo horrível Bekah e não é pouco."

Rebekah assentiu pegando a mão dele.

"Sei que deve ser um sentimento horrível esse." Começou devagar. "Apesar de não entende como é, eu vou está sempre aqui ok? Pode contar comigo."

Harry a olhou com os olhos marejados por um instante antes de assentir .

"Obrigado Bekah. "

"E sei que Klaus também vai cuidar de você direitinho para que essa tristeza passe." Disse dando um sorriso.

Harry assentiu com isso.

"Klaus nunca te deixaria nesse momento ." Falou ela." Bem nenhum de nós  afinal você é um Mikaelson já."

O lúpus sorriu com isso e sentiu a outra arrumar seus fios.

"Então assim que sair desse hospital e irmos para casa,você vai tirar esse cheiro horrível de hospital." Começou ela." Cuidar da sua pele,assistir filmes para tirar a tristeza do corpo e comer besteiras escondidas do médico. "

"Rebekah!"

"Que? Eu conheço meu cunhado." Respondeu dando os ombros.

Harry negou com a cabeça rindo da fala da ômega.


















Klaus estreitou os olhos enquanto olhava para os computadores onde tinha registro do acidente.

Olhando para a tela,ele teve que assistir novamente seu noivo sendo atropelado porém conseguiu pegar exatamente o número da placa.

Precisava ter certeza se tinha visto certo.

"E aí?" Perguntou Elijah.

Klaus o encarou com firmeza.

"Faça seu trabalho que eu farei o meu. "Foi tudo que ele disse.

Elijah assentiu sabendo muito bem o que deveria fazer.

Pegando seu celular, ele discou um certo número que demorou alguns segundos para atender.

Elijah?

"Temos um trabalho a fazer." Foi tudo que disse.













Uma batida na porta chamou sua atenção.

Franzindo o cenho, Severus se levantou do sofá caminhando até a porta se perguntando quem poderia ser quase no final da tarde.

Abrindo,ele se surpreendeu ao encontrar dois policiais na sua porta.

"Posso ajudar?" Perguntou desconfiado.

"Sim senhor. Poderia nos acompanhar até a delegacia para um interrogatório?" Perguntou o beta.

"Por que? O que aconteceu?" Questionou.

"Precisamos que venha interrogar sobre algo. " Disse o outro. "Prometemos que será rápido. Sua omega e seus filhos se importam?"

"Minha filha está com os avós." Disse ele." Elaine está... Bem por aí."

"Entendemos. Então o senhor poderia nos acompanhar?" Perguntou novamente.

"Claro. Eu posso sim." Respondeu." Só vou pegar minhas chaves."

Os policiais assentiram e o beta pegou suas chaves trancando sua casa.

Ele acompanhou os policiais até a viatura preocupado com o que tenha acontecido.

Pelo que sabia não tinha feito nada de errado para que os policiais precisassem bater na sua porta.

Bom só saberia quando chegasse na delegacia.







Meu pequeno grande amorOnde histórias criam vida. Descubra agora