✧ Um ✧

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LUMINE

O vento em meus cabelos fez com que me acordasse. Abro os olhos lentamente e vejo meu quarto.

Me espreguiço e logo me levanto.

— Bom dia! – Hu tao entra em disparada em meu quarto, levei um leve susto mas que passou rápido. – Ah, eu não te assustei né?

Balanço a cabeça em negação. 

— Bem vamos, o café está pronto e não podemos atrasar para o trabalho.

Vou até o banheiro e faço minhas hidratações diurnas.

Depois que mudei para cá, comecei a trabalhar na mesma funerária que a minha colega de quarto.

Descia as escadas e Paimon já estava lá. 

— Bom dia viajante! – ela diz.

— Bom dia Paimon.  – sento ao lado de Hu tao e começamos a comer. Admito que não era uma das melhores comidas, pois ninguém subestima Xiangling.

Ao terminarmos, peguei minha bolsa e coloquei meus pertences lá dentro.

— Dormiu bem? – Hu tao diz puxando assunto no meio da caminhada. – Teve pesadelos novamente?

— Um pouco… – digo, olho para o chão e começo a chutar as minis pedrinhas que estavam na rua.

— Mesmo pesadelo de sempre? – Paimon me olhava preocupada. 

— Sim. – falo. – O mesmo de sempre. Meu irmão, Diluc. Mas, principalmente meu irmão. 

No decorrer dos dias, quando fui embora da nação do vento. Consegui encontrar meu irmão… mas, ele fugiu logo em seguida, e então descobri que ele é o Príncipe do Abismo. E Diluc, bem… Mandei uma carta para ele, dizendo que não sentia nada. Eu jurava que ele iria mandar de volta uma em resposta, mas… não.

Ficamos quietas por longos minutos, até chegarmos na funerária Wangsheng.

— Mestre Zhongli, chegamos! – Hu tao diz. Um belo homem, alto, com cabelos castanhos longos e mechas amareladas. Olhos da cor castanha clara. Ali estava ele, Morax ou Rex Lepis, o Arconte Geo. 

Mas ele estava acompanhado.

Um belo garoto de cabelos meio longos azul escuros com mechas azuladas claras, seus olhos dá cor dourada e sua pele clara. Em seu braço direito tinha uma tatuagem da cor verde água. 

Ao ver Xiao em minha frente, um sorriso escapa de mim.

— Xiao! – Paimon diz. – Há quanto tempo! 

Xiao não respondeu. Mas me olhava com seus lindos e fascinantes olhos aos meus.

— Lumine – ele diz.

— Xiao, como está? – digo. Um sorriso disfarçado sai do belo adepti.

— Bem…

— Hu tao, viajante e Paimon. – Zhongli murmura. – Hoje Xiao ficará aqui.

— Por que? – Paimon diz.

— Tenho uma missão aqui no porto. – seus olhos dourados piscam e vão direto aos meus.

Minha bochechas se esquentam um pouco.

— Missão? – Hu tao diz. – Do que exatamente?

— Desculpe Hu tao, mas é sigiloso. – Zhongli disse.

Penso um pouco e então chego em uma conclusão. 

— Fatui, não é? – falo, o adepti assente. – Quem é dessa vez? Signora, Childe?

Fantastic Place (Lugar Fantástico)Onde histórias criam vida. Descubra agora