𝗧𝗲𝗮𝗰𝗵𝗲𝗿'𝘀 𝗦𝘄𝗲𝗲𝘁𝗵𝗲𝗮𝗿𝘁 { hyunlix }

{13}

POV FELIX:

— Pronto para estudar matemática? — Perguntei para Yuta.

— Pronto, como sempre. Mas podemos conversar sobre algo primeiro?

— Claro.

— Você estava agindo de um jeito muito estranho da última vez que conversamos...

— Eu sinto muito. Naquele dia, eu estava... um pouco irritado.

— Ótimo. — Ele suspirou aliviado. — Eu não queria que você entendesse que eu estava dando em cima de você ou algo assim.

—Claro que não. Sem ofensas.

— Não estou ofendido. Na verdade, estou interessado em outra pessoa.

— Oh, sério?

— Sim.

— Bom, isso é ótimo. — Conversamos por mais alguns minutos, mas logos nós nos concentramos nos livros, mas não demora muito para sermos interrompidos.

Uma voz familiar e fria ressoa atrás de mim.

-- Bem, o que temos aqui? — Hyunjin me olhou.

— Professor Hwang! — Eu o olhei assustado.

— Eai, professor Hwang ! — Yuta acenou para
Hyunjin.

— Eu não queria interromper o encontro de vocês. Podem continuar. — Ele se afasta rapidamente, como se mal pudesse esperar para ficar longe de mim.

— Isso foi estranho... Qual é o problema dele? -
Yuta me olhou.

— Eu já volto. - Eu me levantei da cadeira rapidamente a sai da biblioteca, conseguindo alcançar Hyunjin.

O corredor parece vazio, já que é sábado.

— Espera, Hyunjin! Você não me ouviu te chamando?

— Eu tenho que ir.

— Não era o que você estava pensando.

— Você não tem que explicar, Felix. Eu sei que conversamos outro dia... mas sua vida é sua vida. Vou respeitar isso de agora em diante.

—Olha, o Yuta é apenas um amigo. Ele está interessado em outra pessoa, eu acabei de conversar com ele sobre isso. Não há nada rolando entre nós.

— Ah.. Bem, agora estou envergonhado.

— Esquece isso. Foi só um mal-entendido.

— Tudo bem, mas... eu não posso exagerar assim. Eu não tenho esse direito. — Apesar do que ele diz, ele se aproxima e eu faço o mesmo.

Estamos perto o suficiente para nos tocarmos.

— Você tem esse direito.

— Eu não tenho. Ainda não. — Nossos rostos estão muito perto, nossas vozes são apenas um sussurro. — Oito meses não é muito...

— E se eu não quiser esperar, afinal? Nunca quis terminar a faculdade sendo virgem. E agora que finalmente conheci alguém... Eu quero mais.

— O que você quer que eu faça? — Eu olho para a porta do armário de vassouras e sinto vontade de entrar ali com ele.

— O que estou dizendo é... —Eu seguro a maçaneta da porta e a puxo para dentro. — Isso
responde sua pergunta?

Em um piscar de olhos, estamos lá dentro, sozinhos.

— Felix, o que você está fazendo?

— Estudando a nossa química.

— Ah, é?

— É que você me deixa louco. Me faz dizer coisas estúpidas... Fazer coisas estúpidas... — Eu pressiono o corpo dele contra o meu até nossos lábios se tocarem.

Ele respira fundo e, em seguida, passa as mãos pela minha cintura. Ele me empurra contra a prateleira, assumindo o controle.

—Você sabe como já é difícil para mim ficar longe de você, Felix? Como vou fazer isso se você ficar me provocando assim?

— Ceda à tentação. Ninguém vai saber.

— Eu saberei. Você saberá.

— Me beije... Hyunjin. — Ele geme e descansa a testa contra a minha por um segundo. — Hyunjin... por favor, não me faça sentir que estou fazendo papel de bobo.

— Felix... Você não é bobo. Eu sou. Porquê eu quero isso, apesar de tudo. E porquê ouvir você dizer o meu nome é tão gostoso. — Ele então cede, sugando suavemente meu lábio inferior por um segundo. Em seguida, ele toma meus lábios em um beijo ardente e eu sinto a língua dele contra a minha.

Estou surpreso com a ousadia dele.

As mãos dele acariciam meu corpo, deslizando pelas minhas costas, e eu deixo meu corpo se moldar ao dele. Não demoro muito para chegar ao volume da calça dele.

Eu recuo, puxando minha mão rapidamente e a coloco no pescoço dele, mas Hyunjin interrompe o beijo.

— Felix... Não vamos tão longe. Não faremos nada que você não se sinta confortável.

— Eu sei. É por isso que confio em você, Hyunjin.
Você não está me pressionando para fazer nada.
Na verdade, você está tentando se manter longe de mim. Isso só me faz te querer mais. Você é exatamente o oposto da minha ex, que nunca parecia satisfeita. Eu nunca consegui relaxar com ela...

—Ela era uma idiota, então. E você foi sábio em esperar. — Ele me beija novamente, suavemente.

Instintivamente, eu pressiono meu corpo contra o dele e ele sorri contra meus lábios.

— Paciência. — Ele desliza a mão para baixo e me toca sobre minhas roupas. —Você quer?

— Quero. — Eu fico sem jeito, mas ele me beija novamente de um jeito possessivo.

Com uma mão, ele apoia as minhas costas... E com a outra ele encontra o caminho por baixo das minhas roupas. Com cuidado, ele me toca, sem parar de me beijar ardentemente. Eu gemo contra ele e quando o prazer toma conta do meu corpo, ele abafa meus gemidos com os lábios dele.

Ele se afasta para arrumar minha roupa e eu me encosto nas prateleiras, me sentindo trêmulo.

— Você está bem? — Ele coloca uma me chama do meu cabelo atrás da minha orelha.

— Sim.

— Como vou sobreviver a esse ano?

— Um dia de cada vez? —Ele sorri.

— Sempre tão inteligente. E isso me lembra..
Eu não deveria atrapalhar seus estudos. —Eu arregalei meus olhos assim que Hyunjin falou.

— Eu me esqueci completamente do Yuta!

— Te vejo na segunda. — Eu concordo e, em seguida, saio primeiro do quartinho.

Felizmente, o corredor ainda está vazio e Hyunjin sai em seguida.

— É melhor você voltar para a biblioteca.

— E você?

— Vou voltar para casa pensando em você... E vou planejar algumas surpresas para a próxima semana.

— Como assim? — Ele sorriu para mim misteriosamente.

— Mando uma mensagem mais tarde.