Eu não preciso disso

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Abby Valeima, é como eu me chamo

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Abby Valeima, é como eu me chamo. Tenho 19 anos e eu ainda moro com o meu pai. Isso é uma escolha minha? Não.

Mesmo eu sendo maior de idade ainda continuo sendo tratada como uma criança pelo meu pai, quase não saio de casa e se saio é apenas ele e ele.

Começou a ser assim desde que a minha mãe faleceu, ele apenas quer dar um de mandão em mim a todo tempo

─ Onde está indo, filha? ─ meu pai me pergunta me vendo descer as escadas

─ Pra casa do caralho ─ falo baixo sem ele escutar

─ Onde? ─ ele repete me fazendo suspirar

─ Na piscina. ─ respondo como se fosse obvio

Utilmamente eu tenho fugido de casa a noite para pelo menos tentar aproveitar a minha juventude ainda que é tempo

Só que ele acabou descobrindo, ele me pegou toda arrumada no meio da madrugada

Ele me forçou a dizer oque eu estava fazendo, eu disse que iria sair com alguns amigos mas ele não gostou nada da ideia

Eu briguei com ele por conta disso, por conta da sua atitude imbecil de tentar me impedir de sair

Ele apenas mandou eu calar a boca e ir dormir.

Meu pai quer que eu seja a princesinha de filme, a garota que faz tudo certinho, mas eu sou totalmente o acontrario disso, eu bebo e fumo escondido dele a quase três anos

E eu realmente não sei como ele não descobriu isso ainda

[...]

─ Você quer dar uma de esperta? ─ ele me pergunta enquanto me encara

─ Eu estou tomando meu café? ─ falo ainda com a boca cheia de sucrilhos

─ Não é disso que estou falando. ─ ele fala ─ Você apenas tem essa cara de boba Abby. Mas você não me engana

Eu o encaro tentando entender onde ele quer chegar com isso

─ Você tentou fugir essa semana ─ ele fala enquanto toma um gole de seu chá ─ Mas eu não duvido nada de que você pode fazer isso novamente

─ Ok, e onde quer chegar com isso? ─ eu o questiono e logo depois me levanto para colocar o pote onde eu estava comendo na pia

─ Eu não consigo ficar 24 horas por dia te cuidando por que eu trabalho ─ ele explica ─ E fica meio dificil

─ Você pode chegar logo no assunto? ─ eu o corto

Ele respira e dá um sorriso

─ Um segurança não seria nada mal para cuidar dessa sua cara de pau. ─ ele me olha

─ Oque?  ─ eu pergunto assustada, eu realmente não esperava isso ─ Só pode estar zoando. ─ digo dando uma uma risada abafada

─ Eu não brinco em serviço. ─ ele diz ─ Pensei bastante sobre isso e acho que será perfeito

─ Será perfeito para você! ─ aumento o tom de voz ─ Para mim é totalmente acontrario, qual o seu problema?

─ Perdeu o respeito? ─ ele se levanta

─ Eu não quero um segurança, eu tenho quase 20 anos e você, que já é o bastante para encher a porra do meu saco. ─ Eu falo indignada

─ Eu acho bom você se acalmar e falar baixo ─ ele diz como se fosse avançar em mim ─ Eu ja me decidi, a minha opinião ja basta.

Eu o olho indignada para ele

Meu pai sorria como se fosse algo normal

─ Estou indo trabalhar, tenha um bom dia filha ─ ele passa por mim e dá um tapinha em meu ombro ─ Vá treinando para quando tiver um guardinha. ─ ele ri e sai de casa

- Mas que porra. ─ falo para mim mesma enquanto solto um soco na mesa

More Than a Security Guard - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora