Onde está Abby?

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POV'S ABBY

Minhas lagrimas secaram, o meu pavor amenizou, minha fome e sede começaram nessas primeiras horas dentro do quarto escuro

Eu me cansei de gritar e pedir pelo amor de Deus para Jacob abrir, mas ele não dava um sinal de vida

Me deitei no chão gelado e fiquei ali pensando até cair no sono para tentar esquecer a fome, sede e a vontade imensa de ir no banheiro.

No outro dia eu acordo vendo uma fresta de luz que tinha da janela super alta, eu acordo com a iluminação e me sento no chão

Percebo que isso ainda não acabou, eu ainda estou no lugar que eu mais temia voltar

POV'S TOM

Hoje é o dia de plantão na casa de Abby, o neu primeiro dia, eu confesso que estou sem nada em mente do que eu vou fazer nessas longas horas sozinho.

─ Bom dia, desculpe o atraso ─ Falo para Jacob vendo ele comer no balcão da cozinha

Ele me olha

─ Ah, Bom dia ─ ele me responde ─ Fique tranquilo, hoje você ficará sozinho cuidando da casa.

─ Por qual motivo? ─ Eu o questiono, Abby tem faculdade apenas no fim da tarde

─ Abby saiu com a irmã e ficará até dois dias fora. Não sei ao certo ─ Ele explica e logo toma um gole de seu café

─ Viagem a trabalho? ─ pergunto sem pensar, é claro que ele não sabe sobre a Abby ter entrado para a agencia

─ A trabalho de quem? Abby? ─ ele me pergunta confuso

O encaro procurando uma resposta ─ Da Bervely, claro. ─ dou uma risada falsa

─ Sim. Isso mesmo. ─ ele concorda ─ Mas Tom, tenho uma pergunta

─ Pode fazer ─ eu respondo

─ Ontem pela noite Abby voltou tarde para casa e sozinha, disse ela que estava trabalhando. Mas ninguem me contou sobre esse trabalho de minha filha

Como? Como Abby contou isso para ele?

─ É, ela está, conseguiu o emprego essa semana e não estava preparada para contar ao senhor ─ Se Abby disse que conseguiu, por que devo falar o acontrario?

─ Engraçado.. Trabalhando com oque? E o mais legal é que ela não pediu permissão alguma

─ Mais senhor, ela tem 19 anos, precisa de um emprego, já passou da hora.

─ Não Tom ─ ele limpa a boca com um guarda napo ─ Eu a sustento, não precisa disso.

Ele suspira

─ E do que exatamente ela está trabalhando? ─ ele me pergunta

─ Não sei ao certo ─ Eu preferi não contar, isso poderia pegar mal tanto para ela e tanto para mim depois.

─ Bom, ok ─ ele diz tomando mais um pouco do café e comendo um pedaço de pão quente

O encaro comendo, isso estava muito estranho. Ele deixar Abby viajar sem ele por perto é um milagre, está muito confuso

─ Algo mais? ─ ele me vê o encarando

─ Abby ainda está em casa? ─ pergunto

─ Não, infelizmente saiu pela manhã. ─ ele responde e em poucos segundos escuto uma batida vindo da porta un pouco perto da onde estavamos

A porta estava fechada, só deu para ouvir um barulho alto vindo de lá

Nós olhamos e ele parecua nervoso, começou a olhar para os lados

More Than a Security Guard - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora