Capítulo Vinte e Seis

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- Você é o rei - Fefé sussurra se  afastando de meu pescoço,  ela olho directamente para mim de forma acusatória

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- Você é o rei - Fefé sussurra se afastando de meu pescoço, ela olho directamente para mim de forma acusatória. Ela não precisa de minha confirmação, ela já tem a resposta que precisa. Eu cometi uma falha ao chamá-la de Podsolnukh, mas eu só queria cuidar dela, estava nem aí para a minha identidade secreta. .

Ela olha directamente em meus olhos, esperando que eu me abale com a sua acusação, mas isso não me abala em nada, sorriu frio, você não sabe como esperei por este momento girassol.

- Sim, eu sou o rei - admito com um sorriso maroto nos lábios. Expulso a minha expressão fofa e inocente do rosto e dou lugar a minha verdadeira face. Ela fica surpresa ao constatar que eu sou o rei e não mais um menino bonito e inocente que cora toda a vez em ele faz qualquer coisa.

- Mas por quê? Por quê eu? Nós nos conhecemos a tão pouco tempo, eu sou tão quebrada, gorda , sem... - ela se castiga mentalmente, talvez se recordando do que o ex-namorado dela costumava falar dela. Depois de resolver o problema com ela, eu vou partir alguns ossos daquele puto.

- Pará com isso, eu não permito que fale mais coisas horríveis sobre você mesma, fui claro? - antes que ela começasse a falar mais besteiras de si mesma. Chacoalho ela para que ele volte a realidade, do nada lágrimas saiem de seus olhos.

- Mas eu sou isso tudo, por quê você me quer? - Fefé chora copiosamente, ela luta comigo para escapar do meu aperto. Ela tenta escapa do meu olhar, mas continuo encarando ela - Por que não me deixa em paz? Me deixa em paz - berra mais irritada que antes, tenta escapar de mim, mas não permito que ela saia de perto de mim.

- Porque eu te amo, eu não vou te deixar em paz, nunca, eu estou aqui por você girassol - berro de uma vez, soltando o que estava em meu peito.

Puxo Fefé até o meu peito, ela continua chorando, suas lágrimas banham o meu peito, deixando minha camisa ensopada, mas isso não me importa no momento, o importante é tranquilizar ela.

- Como pode me amar, eu sou uma pessoa tão quebrada, estou aos pedaços - ela sussurra mais palavras idiotas sobre si mesma, a vontade que tenho é de dar umas palmadas nela, para que pare de ser tão idiota. Ela está ainda com o rosto escondido em meu peito.

- Somos todos pessoas quebradas Fefé - levanto seu rosto, porque ela não quer me encarar - Somos todos pessoas quebradas, esperando apenas por alguém que aceite somente cacos - Eu preciso que ela entenda que ela não é a única que já teve o coração aos pedaços. Quando vim a Moçambique eu estava da mesma forma que ela está agora, com o coração partido, sem esperança e sem fé no amor, até colocar os meus olhos nela.

- Talvez penses que é tarde demais para catar todas as mil partes do seu coração, talvez agora, não seja o momento certo, para recomeçar, mas a vida está te dando uma segunda chance girassol, me deixe te ajudar a catar cada um dos pedaços do seu coração - quando decidi me declarar para ela, não estava nos planos, me declarar usando livros da autora favorita dela, mas no dia em que a vi lendo um dos livros da Colleen Hoover, tentei ler também, mas para o meu azar, comecei com Verity, que me deixou traumatizado.

- Dy... - ela tenta me interromper, mas coloco um dedo em seus lábios.

- Eu sei que você conheceu, até agora só o lado feio do amor, mas me deixe te mostrar o lado bom do amor, talvez até o dia nove de novembro eu possa me tornar um terço do que você espera, mas eu espero um dia me tornar alguém digno de amar, todas as suas imperfeições - termino a minha declaração com um sorriso nos lábios.

Eu sei, sou um gênio.

Ela olha atentamente para mim, focando em cada detalhe do meu rosto, ela estuda atentamente tudo em mim. Eu faço o mesmo, estudo o rosto dela e não consigo, não imaginar como seria beijar os lábios dela.

- Você, você, você usou os livros da minha autora favorita no mundo, para se declarar, para falar que me ama? - sussurra absorta olhando para mim, ela finalmente faz carinho em meu cabelo, realizando meu outro fetiche, eu sempre quis ter as mãos dela em meus cabelos.

- Na verdade eu só usei os títulos - abano a cabeça me gabando da minha genialidade.

Aproximo meu rosto do seu, ficamos próximos um do outro, minha respiração entra em contato com a sua, estamos ofegantes um admirando o outro. Seus lábios doces e lindos, estão me chamando. Eu quero tanto beijar ela que dói. Passo a língua em meus lábios, para tentar amenizar o que estou sentindo.

- Dy...- roubo suas palavras com meus lábios, não consegui me segurar em beijar ela.

Leva alguns minutos, até que ela note o que realmente está a acontecer e corresponder ao meu beijo. Ela solta um gemido tímido, quando movo os meus lábios. Seus lábios são mais do que eu imaginei, nunca pensei que fosse possível gostar tanto de um beijo, como estou amando o beijo de Fefé, seus lábios são macios como imaginei, sedosos que parece que estou provando um doce. Puxo ela até que esteja colada a mim, sem espaço para mais nada, nem mesmo para o ar entrar, eu quero me colar a ela, quero me embutir nela. Estou febril e intoxicado pelo beijo dela. Deslizo minha língua delicadamente até o interior da boca dela e enrosco a mesma com a minha, está impossível não gemer nesse momento. Interrompo o nosso beijo com pequenos selinhos e colo nossas testas. Nós dois estamos ofegantes e isso prova uma risada das duas partes.

- Você não faz ideia, do quão esperei por esse momento - sussurro com a minha testa ainda colocada a dela e volto a devorar seus lábios.

{...}

Fefé, é finalmente é minha namorada, não que ela não fosse se tornar, ela seria minha cedo ou tarde, mas eu agradeço por ter sido mais cedo que tarde. Estamos a caminho do consultório da doutora Gleice Medeiros, uma amiga da família, ela cuida dos psicopatas do meu primo e tio. Fefé está do meu lado no banco do passageiro, minha mão faz carinho em sua coxa, ela parece nervosa, por isso faço carinho na coxa dela, para tentar amenizar a tensão nela.

Nesse um mês que estamos namorando, não passamos dos beijos, não que eu não sinta desejo por ela, mas eu respeito o tempo dela e esperarei o momento em que ela já estiver pronta para ser minha.

- Está nervosa girassol? - indago brincando com uma das saias do seus vestido.

Hoje Fefé não está bonita, está simplesmente extraordinária, ela veste um vestido de seda branco, a parte superior é em estilo vitoriano, parece um corpete, ele se cola ao peito dela e deixa os seios dela, mais lindos que o normal. A parte de baixo do vestido, é mais larga, é uma saia rodada dividida em dois babados e fica acima do joelho.

- Uhm não, só estou pensando no que falarei lá - ela sussurra timidamente, a inocência dela é tão fascinante que me sinto um verdadeiro pecador ao corromper ela. Eu irei ao inferno com certeza, mas se ir ao inferno significa provar os lábios doces dela, eu não me importo nem um pouco de arder lá.

- Não se preocupe Podsolnukh, você saberá quando chegar lá - completo com um sorriso nos lábios e isso parece deixar ela mais tranquila.

Fefé olha para mim descaradamente, sem conseguir disfarçar o que está sentido dentro dela. Eu visto uma camisa social branca, mantive os três primeiros botões abertos e dobrei os braços, como costumo fazer sempre, mas parece que isso agradou bastante a minha namorada.

Catando Os Pedaços Do Meu Coração [ Vol1: Tribologia Amores Desastroso] Onde histórias criam vida. Descubra agora