Depois da briga que tive, só sai no outro dia do meu quarto, e detalhe, sai obrigada! Minha mãe me obrigou a sair para me arrumar para o "encontro" com esse moço.
Vesti algo simples, não queria chamar atenção dele. Logo, minha mãe veio avaliar meu look, e como sempre, reclamou.
AMÉLIA: tem certeza que vai com esta roupa?
ANA: e qual é o problema?
AMÉLIA: você poderia vestir algo mais social, ou algo mais elaborado.
ANA: se quiserem que eu vá, irei dessa forma!
AMÉLIA: está bem, está bem.
ANGELO: está pronta? Irei te deixar.
ANA: tenho outra opção? - reviro os olhos.
ANGELO: não tem! Agora vamos.
Entramos no carro, e meu pai me levou para um restaurante caríssimo. Nós já havia ido muitas vezes naquele restaurante, já que meus pais eram ricos.
ANGELO: não seja egoísta em pensar só em você, pense na sua mãe e em mim. Não atrapalhe nossa chance de mudar de vida. -ele me deixa na porta do restaurante sem me ouvir.
ANA: como se eu fosse egoísta aqui! -falo e entro no restaurante.
Me sento em uma mesa, e logo vejo um homem de mais ou menos 25 anos. Ele tinha os cabelos pintados de vermelho, e a sua pele era branca como a luz.
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Ele parecia ser a ovelha "negra" da família, ele se sentava na cadeira de uma maneira meio bad boy com as pernas abertas e a coluna relaxada.
Ele me encarava de maneira estranha, como se estivesse analisando cada detalhe de mim.
ANA: oi?! - falo passando a palma da mão entre o seu rosto.
Ele continua me encarando, eu fiquei assustada com isso, e tentei mais uma vez.
ANA: oi?!
XX: oi. - ele fala friamente.
ANA: prazer em te conhecer. - estendo a mão para cumprimentá-lo.
Ele finje que vai apertar minha mão, mas passa direto e passa a mão no seu cabelo. Não sabia onde enfiar a cara nesse momento, minha vontade era de enfiar minha cabeça no chão!
Vi nele, uma chance de acabar com isso. Ele não parece estar interessado em mim, então por que não negociar com ele?
ANA: vejo que não está interessado em mim, que tal fazermos um acordo, e evitarmos nos casar?
